Celebrando o Dia Mundial da Água que marca esta sexta-feira (22), a PepsiCo anuncia seus avanços pela preservação de recursos hídricos no Brasil. Desde 2021, a empresa reduziu em cerca de 14% o uso de água em média de suas oito fábricas (tendo como comparativo a média de água utilizada em 2020), o que equivaleria a mais de 111 mil m³ de água - quantidade suficiente para abastecer uma cidade de 31 mil habitantes por um mês.

Nos últimos anos, a PepsiCo também investiu em um projeto de potabilização de efluentes por meio da tecnologia de biorreatores com membranas e osmose reversa, o MBR/OR, implantada em sua estação de tratamento de efluentes (ETE) própria em Itu (SP). A ETE de Itu, maior fábrica de alimentos da companhia no país, potabiliza aproximadamente 100% dos efluentes resultantes da produção de snacks, retornando esse recurso hídrico para ser reutilizado na fábrica. Com isso, a companhia reduz em 27 milhões de litros de água ao mês sua captação de água no município. A mesma iniciativa será implantada nas fábricas da PepsiCo de Curitiba (PR) e Sete Lagoas (MG), com uma economia de água estimada em cerca de 70% (linha de base 2021). As obras serão iniciadas ainda este ano, com a previsão de que comecem a operar em Curitiba até meados de setembro, e em Sete Lagoas até o final de 2024.

“A PepsiCo possui a meta de alcançar impacto hídrico positivo onde atua até 2030, em especial, nas regiões de escassez hídrica. Há muitos anos, a empresa busca aumentar sua eficiência neste indicador, tendo reduzido em 55% o uso de água por quilo de alimento fabricado no Brasil². Hoje, podemos celebrar uma economia muito significativa deste recurso que é essencial para a vida”, afirmou Alex Carreteiro, presidente da PepsiCo Brasil Alimentos.

Imagem ilustrativa da imagem PepsiCo reduz uso de água em 14% nas suas fábricas de alimentos do Brasil
| Foto: Divulgação PepsiCo

Menos água na agricultura para cultivo de ingredientes

No Agro, a PepsiCo apoia práticas regenerativas e mais sustentáveis no campo junto aos seus produtores parceiros, fornecedores de batata e coco-verde no Brasil. Na cultura da batata, por exemplo, estão em testes tecnologias complementares para redução do uso de água, como: um de sistema de captação de água da chuva, o reaproveitamento da água que seria descartada nas últimas etapas de lavagem da batata (com menor sujidade) para utilização nas primeiras etapas e a instalação de hidrômetros para monitorar e controlar o consumo. Avançando nas iniciativas ambientais, foram adotadas outras práticas, como a utilização de aguapés nos tanques de decantação para filtrar e melhorar a água reutilizada e a instalação de sistemas de energia solar para diminuir o consumo energético.

Desse modo, foi estimada uma redução de cerca de 28% no consumo médio de água nas beneficiadoras, somente considerando a lavagem dos tubérculos. O percentual representa uma redução de aproximadamente 45 milhões de litros de água ao ano em 9 lavadoras em 2023. Esse volume é equivalente ao consumo de uma cidade de 225 mil habitantes por 1 dia¹, ou 18 piscinas olímpicas. O projeto está sendo ampliado para ​​mais oito estações de beneficiamento de batata parceiras da PepsiCo no Brasil. Ainda em 2024 serão realizadas novas medições para aferição dos resultados do projeto.

Irrigação mais eficiente e sustentável

A empresa também vem desenvolvendo um estudo sobre novas tecnologias de irrigação na cultura da batata. A iniciativa apontou que a substituição da irrigação realizada com canhão por um sistema de mini aspersão pode trazer maior eficiência no uso da água.

Nos testes conduzidos pela PepsiCo e um produtor de batata de uma fazenda de demonstração no Paraná foi estimado um consumo 22% menor de água por tonelada de batata produzida por hectare. “Ao implantarmos uma tecnologia de irrigação que promove mais eficiência no uso da água e aumentamos o rendimento de campo, estamos colaborando para o uso mais eficiente de recursos hídricos na nossa cadeia de fornecimento. Isto é resultado de investimentos conjuntos da PepsiCo e do produtor para alcançarmos um objetivo comum”, afirmou o diretor de agronegócio, Ricardo Galvão. A adoção da irrigação por mini aspersão resultaria em incrementos de rendimento de campo em cerca de 27%. Os estudos foram realizados em 2022 durante o período de uma safra. A PepsiCo segue expandindo a área testes para outras lavouras do sul do país, onde predomina a irrigação por canhão e planeja dividir os dados com seus agricultores parceiros para fomentar a adoção da tecnologia.

Investimento pela preservação e recuperação de bacias hidrográficas

Entre as metas globais uma é fornecer acesso à água potável para 100 milhões de pessoas, por meio de apoio a projetos, iniciativas sociais e recuperar aquíferos ao redor do mundo. Para isso, apoia iniciativas e organizações não governamentais em projetos de acesso à água limpa e saneamento básico e de preservação e recuperação de mananciais.

​​No Brasil, e​m colaboração com uma organização internacional, a empresa fomentou o reflorestamento e reativação de nascentes, e já recuperou mais de 257 mil hectares de áreas e 86 milhões de litros de água⁴ junto à Bacia Hidrográfica do Rio Jundiaí (SP) - rio que conflui com o Tietê e integra o abastecimento de grandes cidades do estado. A iniciativa ocorreu durante um ano, em 2022.