A vacinação das gestantes é considerada prioritária pela OMS, pois beneficia a mãe e o bebê
A vacinação das gestantes é considerada prioritária pela OMS, pois beneficia a mãe e o bebê | Foto: Shutterstock



Brasília - Durante a gestação, algumas alterações naturais no organismo podem favorecer a queda da imunidade da gestante. Com o corpo mais sensível, o cenário se torna favorável para a ocorrência de infecções. É nesse momento que o vírus da influenza pode achar lugar e as consequências podem ser graves, infelizmente. "Há maior risco de evolução desfavorável, no caso da influenza; e com frequência a doença pode se apresentar na forma de insuficiência respiratória grave", explica o presidente da Comissão Nacional de Vacinas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, Julio César Teixeira.

O Ministério da Saúde e a Febrasgo recomendam a vacinação contra a influenza para todas as gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) na campanha nacional, que segue até 26 de maio. A imunização das gestantes é considerada prioritária pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois beneficia a mãe e o bebê, particularmente, os menores de seis meses de idade, que não podem receber a vacina. É importante destacar que a vacina é segura e não contem substâncias que possam causar danos para o bebê na barriga da mãe.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do MS, Carla Domingues, chama a atenção para que a população não se vacine em cima da hora. "Muitas vezes, as pessoas só buscam a vacina quando há registro de um número elevado de casos. É preciso que todos estejam protegidos antes do inverno, já que a vacina precisa de 15 dias para garantir a proteção."