"A principal relação que se tem hoje com o ômega 3 é na melhora da saúde cardiovascular como um todo e da saúde cerebral. Mas nos estudos que tenho acompanhado, a melhor ação é na redução da inflamação geral do organismo", comenta a nutricionista funcional Débora Sorgi, de Londrina.

A profissional explica que ele reduz a toxicidade e a inflamação do organismo e, por isso, pessoas em tratamento com doenças autoimunes - como artrite reumatoide e lúpulus - devem dar atenção especial para o consumo de ômega 3. Para isso, é importante consultar um profissional.

O mesmo se aplica às gestantes, pois o ômega 3 age na formação celular impactando na melhora do funcionamento cerebral. De acordo com a nutricionista, o ômega 3 é composto por duas formas químicas: EPA (eicosapentaenoico) e DHA (docosahexaenóico).

"Esses ácidos têm ações diferentes no organismo. Por exemplo, o EPA está mais relacionado à parte cardiovascular e o DHA, mais à parte cerebral, mas ambos agem como anti-inflamatórios. Nos peixes, encontramos os dois grupos", afirma. (M.O.)