"A gente estuda até os 25 anos e investir em uma vida futura demora. Pensar nisso, às vezes, dá um pouco de pânico", comenta a advogada Amanda Zambaldi Gleria
"A gente estuda até os 25 anos e investir em uma vida futura demora. Pensar nisso, às vezes, dá um pouco de pânico", comenta a advogada Amanda Zambaldi Gleria | Foto: Saulo Ohara


A geração milênio (jovens nascidas nas décadas de 1980 e 1990) tem uma perspectiva de uma aposentadoria menos confortável do que seus pais e avós e se mostram a alheias ao futuro. Esse foi o resultado da pesquisa Geração Perdida feita pelo banco BNY Mellon, em parceria com a Universidade de Cambridge, com mais de 1,2 mil jovens do Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Austrália e Holanda.

De acordo com a pesquisa, essa geração tem pouco entendimento sobre assuntos financeiros, seja por falta de informação ou por total desinteresse. Quarenta e seis por cento responderam que não recebem nenhuma informação sobre finanças no local de trabalho ou na escola.

Segundo o estudo, "a geração do milênio subestima notavelmente a quantia que é preciso economizar para custear sua aposentadoria. Surpreendentes 90% deles estimam a quantidade necessária para a aposentadoria com base em palpites ou suposições, em vez de basear-se nos dados do setor".

A pesquisa mostra que 95% dos entrevistados acham que os fundos de pensão e as companhias de seguros oferecem somente opções limitadas, fracas ou nulas para investir em produtos de finanças sociais. E 63% dos entrevistados disseram que economizariam mais se sua conta de aposentadoria permitisse vários saques ao longo da vida.(A.M.P.)