Ao contrário da intenções iniciais de Marcelo Belinati (PP), que afirmava que reduziria a equipe de governo em pelo menos 40%, o enxugamento foi de apenas 20%. "São 29 secretarias e órgãos. É muita gente. Parece o Ministério da Dilma", criticou, referindo-se ao governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Dos 31 principais cargos, incluindo 16 secretarias, nove empresas e companhias públicas e cinco assessorias diretas ao gabinete do prefeito (procuradoria jurídica, controladoria, corregedoria, ouvidoria e chefia de Gabinete), além do núcleo de comunicação, Belinati conseguiu evitar a nomeação em apenas seis, que serão acumuladas por titulares de outras pastas.
A secretária de Assistência Social vai acumular as pastas do Idoso e da Mulher; o presidente da Companhia de Desenvolvimento (Codel) vai acumular o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ippul); Fazenda e Planejamento também serão exercidas pelo mesmo titular assim como Gestão Pública e Recursos Humanos e Obras e Agricultura.
"Há muitas especificidades no caso de Londrina e por isso é difícil reduzir a equipe", disse o secretário de Governo, Marcelo Canhada. "São muitas empresas, companhias e autarquias específicas, que não há como acumular." (L.C.)