Medalha Ouro Verde
A rede de lojas Móveis Brasília, que acaba de completar 50 anos, recebeu ontem a Medalha Ouro Verde na Câmara Municipal de Londrina. O vereador Ailton Nantes (PP) foi o autor da proposta de homenagem que foi sancionada pelo prefeito Marcelo Belinati (PP). Fundada em junho de 1967, a empresa sobreviveu nos últimos 50 anos unindo tradição e visão empreendedora. Hoje a Comercial de Móveis Brasília conta com 412 funcionários, que fazem funcionar uma engrenagem composta por 20 lojas de departamentos e 18 lojas exclusivas de telefonia celular em parceria com a operadora Vivo e um escritório corporativo em parceria com a Vivo Empresas. Grande parte do segredo da longevidade da empresa, na visão de um de seus fundadores, Francisco Ontivero, 84 anos, que ainda dá expediente na loja.

Refis em Tamarana
Começou a vigorar nessa semana o Refis (Programa de Recuperação Fiscal) de 2017 da Prefeitura de Tamarana (Região Metropolitana de Londrina). O projeto do Refis apresentado pelo Executivo municipal foi aprovado em definitivo pela Câmara de Vereadores na última segunda-feira (13) e transformou-se na lei 1.209/2017. Por meio da iniciativa, contribuintes que devem IPTU, ISS ou taxas municipais terão desconto de 100% em juros de mora e multas caso quitem seus débitos à vista até 20 de dezembro. Se as dívidas estiverem ajuizadas, o pagamento tem de ser feito até 15 de dezembro, pois as custas processuais e os honorários advocatícios também precisam estar liquidados. O Refis pode resultar em uma arrecadação de até R$ 547.640,07 para a Prefeitura de Tamarana.



Novo e o candidato ao Planalto
O Partido Novo deve definir neste sábado (18) em um encontro nacional da legenda o nome de João Amoêdo, fundador do Novo, como candidato do partido estreante à Presidência da República em 2018. Se confirmado, acaba com especulações sobre nomes como João Dória (PSDB) e o apresentador Luciano Huck. O encontro partidário será em São Paulo deve levar "liberais" do Paraná neste fim de semana para participar das articulações.

Bolsonaro votou com PT
Não obstante o discurso liberal adotado recentemente, o pré-candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSC) votou com o PT em temas econômicos durante o segundo mandato do governo Fernando Henrique Cardoso (1999-2002) e todo o governo Lula (2003-2010). Levantamento feito pelo blog "O E$pírito das Leis", da "Folha de S.Paulo", mostra a coincidência de posicionamentos do deputado federal com o partido que ele agora execra publicamente.
"Compilando o texto das ementas dos projetos em que Bolsonaro e PT votaram igual entre 1999 e 2010, nota-se um predomínio de temas associados à Nova Matriz Econômica - visão intervencionista da economia levada a cabo pelo PT", observa o autor do blog, Bruno Carazza.



Novo perfil para viabilizar candidatura
"Bolsonaro concordou com o PT nas votações de projetos que tratavam de concessões de benefícios para o setor privado, como incentivos tributários, parcelamentos de débitos, créditos orçamentários, fundos, financiamentos, subvenções, etc. Uma pauta bem distante de políticas econômicas horizontais e não intervencionistas, portanto." Hoje, para viabilizar sua candidatura presidencial, Bolsonaro tem se cercado de economistas liberais e anunciado propostas como a independência do Banco Central. O perfil que pretende promover em sua campanha é o de um candidato liberal na economia e conservador nos costumes.

Entidade terá que devolver R$ 1,5 mi
Uma entidade ligada ao ex-deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA), condenado e preso a partir da Operação Lava Jato, terá que devolver R$ 1,5 milhão aos cofres federais de recursos captados via Lei Rouanet para promover festas juninas na Bahia. Aprovado pelo Ministério da Cultura em 2012 e 2013, o projeto Transbaião consistia em viagens num trem para 54 convidados do ex-deputado embalado por bandas de forró, além de shows, cirurgias e consultas médicas em cidades baianas - a maioria redutos eleitorais de Argôlo. Em 2015, a "Folha de S.Paulo" revelou que o projeto foi organizado pela Associação dos Criadores da Região de Entre Rios, que tem sede em uma das fazendas da família de Argôlo, em Entre Rios, norte da Bahia. A entidade foi declarada de utilidade pública em projeto do ex-deputado baiano. A Associação dos Criadores da Região de Entre Rios terá que devolver os recursos aplicados irregularmente, atualizados pelo índice da caderneta de poupança. Caso não recolha os valores devidos, será inscrita no Cadin, cadastro de devedores do setor público federal.