DF, RJ e SP têm deputados estaduais mais caros
Os deputados estaduais mais caros do Brasil estão no Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Entre salários, verba de gabinete e cota parlamentar, cada deputado do DF (distritais) custa R$ 3 milhões por ano ao contribuinte. Ao custo de R$ 2,9 milhões, os cariocas ficam logo atrás, mas em situação de empate técnico, dependendo de outros auxílios. São Paulo completa o "top3" com R$ 2,5 milhões por deputado.

A diferença
O gasto maior por deputado no Distrito Federal fica por conta da verba para contratar assessores, R$ 184 mil contra R$ 171,5 mil dos cariocas.

Maior do Brasil
Com 94 deputados estaduais, maior número do País, a assembleia de São Paulo gasta R$ 242,8 milhões por ano com seus parlamentares.

Custo total
No Rio, com 70 deputados, são R$ 205 milhões por ano, enquanto no DF, com apenas 24 parlamentares, são R$ 73,2 milhões por ano.

Mais que o Congresso
O custo com cada deputado nos dois estados e no Distrito Federal é superior ao que é gasto com os deputados federais e até senadores.

Nomeados por Lula e Dilma chefiam STF até 2027
Os nomeados pelos ex-presidentes Lula e Dilma, do PT, vão presidir o Supremo Tribunal Federal até outubro de 2027, quando assumirá o comando o ministro Alexandre de Moraes, até agora o único indicado por Michel Temer. Apesar disso, os ministros não se comportam como "bancada do PT". Em 2018, a atual presidente do STF, Cármen Lúcia, indicada por Lula, será substituída pelo ministro Dias Toffoli no cargo.

Toffoli, depois Fux
A presidência do paulista Dias Toffoli será exercida até setembro de 2020, quando será a vez do carioca Luiz Fux assumir o cargo.

Weber, depois Barroso
A ministra Rosa Weber presidirá o STF por treze meses, até outubro de 2023, ao atingir a idade-limite. Será sucedida pelo colega Luís Barroso.

Moraes só em 2027
Barroso entregará a presidência do STF a Edson Fachin em outubro de 2023. O ministro Alexandre de Moraes assumirá em 2027, aos 50 anos.

Dezessete anos
Até 2027, com Alexandre de Morais, e desde quando Gilmar Mendes concluiu o mandato em 2010, serão 17 anos de presidentes do STF nomeados por Lula ou Dilma: de Cezar Peluso a Cármen Lúcia, a atual.

Maranhão no Avante
Sem fogos e alarde, e assim como Cândido Vacarezza, ex-líder dos petistas Lula e Dilma, Waldir Maranhão (MA), ex-vice de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados, filiou-se ao Avante (que era PTdoB).

Relações bovinas
Vacarezza só deixou o PT há um ano, após se manifestar publicamente favorável ao impeachment de Dilma. Ele detestava a convivência com ela, quando era o líder do governo, e a odiou ao ser defenestrado.

Candidato caro
Cândido Vaccarezza (SP) foi eleito em 2010 com a campanha mais cara de toda a bancada do PT, a maior da Câmara naquele ano. Oficialmente, declarou despesas de R$ 4,7 milhões à Justiça Eleitoral.

Tunga é consensual
No Congresso, o "fundo eleitoral" é caso raro de matéria consensual. Todos os partidos - do PSOL ao DEM - querem tomar R$ 3,6 bilhões do contribuinte, equivalente 0,5% de tudo que o Brasil arrecada por ano.

Inutilidade
A Comissão de Segurança da Câmara não parece ter muito o que fazer: aprovou rapidamente proposta que proíbe a implantação secreta ou não autorizada de chips em seres humanos.

Violência das Farc
Os narcoguerrilheiros das Farc fizeram muito mal à Colômbia. Segundo o jornal português Diário de Notícias, 875 mil mulheres sofreram com violência sexual e prostituição forçada no conflito, e só de 2010 a 2015.

Que vergonha
A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT e ré na Lava Jato, não se manifestou sobre a destituição do parlamento democraticamente eleito, na Venezuela. Só tem palavras de elogio à ditadura de Maduro.

Pensando bem...
...não é por acaso que o PT idolatra o regime autoritário da Venezuela: lá, agora, o parlamento tem apenas um partido, o que apoia o governo.

Imagem ilustrativa da imagem CLÁUDIO HUMBERTO


PODER SEM PUDOR
O homem trai
O embaixador José Aparecido de Oliveira, testemunha e personagem de grande parte da nossa História recente, não tem dúvidas: "Na cabine indevassável, o homem trai!"
O falecido presidente Tancredo Neves detestava votações secretas no Congresso. Por quê?
- Dá uma vontade louca de trair... – dizia ele, com jeito moleque.



Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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