O presidente Jair Bolsonaro chegou por vota das 13h desta terça-feira (19), pelo horário de Brasília, à Casa Branca, em Washington, onde se reuniria com o seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump.

Brazil's President Jair Bolsonaro (L) and US President Donald Trump present each other with their national soccer team jerseys before a meeting in the Oval Office of the White House March 19, 2019 in Washington, DC. (Photo by Brendan Smialowski / AFP)
Brazil's President Jair Bolsonaro (L) and US President Donald Trump present each other with their national soccer team jerseys before a meeting in the Oval Office of the White House March 19, 2019 in Washington, DC. (Photo by Brendan Smialowski / AFP) | Foto: AFP / Brendan Smialowski

A agenda do presidente dos Estados Unidos indica que o almoço de trabalho entre os dois teria início às 13h25 (de Brasília, 12h25 de Washington). O evento é fechado a jornalistas. Mais tarde, às 14h45 (de Brasília), Bolsonaro e Trump participam de uma declaração à imprensa.

Fake news e Marielle

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que a população brasileira já não acredita mais na mídia tradicional, que estaria "dominada" pelo viés ideológico de esquerda. "Há muita fake news circulando no Brasil", declarou em entrevista à emissora americana FoxNews.

Segundo Bolsonaro, a mídia tem usado declarações "sem contexto" para criticá-lo. Sobre as alegações de que seria homofóbico, misógino e racista, o presidente respondeu: "Se fosse tudo isso, não teria sido eleito presidente". "Não tenho nada contra homossexuais, mulheres, não sou xenófobo, mas quero manter minha casa em ordem", acrescentou.

Questionado sobre as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), Bolsonaro afirmou não saber que Ronnie Lessa - polícia militar que está preso sob suspeita de ter executado a parlamentar - morava em seu condomínio. "A mídia, que sempre me criticou, tenta estabelecer uma conexão direta, mas nunca vi esse senhor no meu condomínio", disse.

O presidente brasileiro acrescentou que "nunca tinha ouvido falar" sobre Marielle até a vereadora ser assassinada, há um ano