IPTU 100%
Não votei em Marcelo Belinati na última eleição, mas acompanhei o debate na Câmara via internet e constatei a determinação do prefeito em esclarecer aos mais de 60 inscritos, que de forma indignada manifestaram suas opiniões sobre o tema. A postura em dar conhecimento e direcionamento às questões, embora a contragosto dos ouvintes, foi esclarecedora para a necessidade de se fazer algo urgente para que Londrina não se transforme em uma ilha e sem desenvolvimento pela falta de recursos. A minha colaboração vem na forma de sugestão ao prefeito e vereadores: sugiro aumento real de 100% para todos os munícipes. O contribuinte que pagou ano passado R$ 500 teria seu IPTU reajustado em 2018 para R$ 1 mil - dividido em duas parcelas de R$ 500. A primeira parcela seria incluída no valor da anterior: IPTU anterior R$ 500 + R$ 250 perfazendo um total de R$ 750, que seriam diluídos nos próximos 4 anos, ou seja, R$ 750 em 48 parcelas iguais de R$ 28 por mês. A cada início de ano dilui-se os R$ 250 faltantes corrigidos pela inflação anual. Exemplo: 10% de R$ 250 + R$ 25 acrescido sobre o valor do aumento que ficou retido anteriormente. Ou seja, em 2019, o contribuinte teria seu IPTU no valor R$ 750 + R$ 25. A cada ano seria inserido gradualmente o valor da inflação anual, porém não esqueçamos que ainda ficou para trás o valor de R$ 250 para serem incluídos no valor total que é de 100% de aumento real no IPTU. A inserção dos R$ 250 faltantes ficaria para a próxima gestão, garantindo assim o zeramento da Planta Genérica de Valores dos imóveis e fixando-se que a PGV deve ser revisada a cada 5 anos. Com valores mais justos, o prefeito juntamente com as entidades e os contribuintes terão a oportunidade de reavaliar e seguir em frente com o desenvolvimento de Londrina.
LUIZ CARLOS DE ALMEIDA (professor) – Londrina

Aumento absurdo de IPTU
Tem prefeito que, certamente, é eleito por parcela desinformada ou mal intencionada da população. Vejam a insensatez com relação ao IPTU 2018 de Londrina, que poderá se transformar em um dos mais abusivos do país. Isto se os digníssimos membros da Câmara perderem a noção do bom senso e do respeito ao contribuinte. Durante a audiência pública para debater o assunto, surgiu a informação sobre um imóvel que terá o IPTU aumentado de R$16 mil para R$ 187 mil, ou seja, correção superior a 1.000%. De onde foi tirado tamanho disparate? Será que a comunidade se recorda há quanto tempo o município está quebrado? Resolver os graves problemas de gestão com o suor e o sangue da população, ironicamente diante de uma crise nacional, não é justo! Vale citar que, em momento de tamanha instabilidade econômica, além desta irracional atualização da Planta de Valores dos imóveis haverá, novamente, a inserção da correção medida pelos índices inflacionários sobre os valores estipulados. A história de aumento escalonado não passa de "conversa para boi dormir". A comunidade londrinense precisa conhecer e discutir o assunto, antes que seja tarde. Contamos apenas com o estudo, a análise e o posicionamento dos ilustres vereadores que, com lucidez, seriedade e honestidade podem brecar este vezo fiscalista do alcaide e seus asseclas, obstando este aumento absurdo de IPTU.
ROBERTO ANTONIO DE CARVALHO (aposentado) - Londrina

Intervenção militar
Não vejo disparate nenhum na afirmação do general Antonio Hamilton Mourão, secretário de Finanças do Exército, em dizer que poderá haver uma intervenção militar "caso o Judiciário não consiga resolver o problema político", fazendo uma referência aos astronômicos casos de corrupção. Convenhamos, se o Judiciário não der solução "aos problemas políticos" (entenda-se roubalheira total), em quem podemos confiar? Em Lula? Em Aécio Neves? Em Michel Temer? Atualmente, no Brasil, é muito mais provável toparmos com um dinossauro vivo do que com um político honesto.
LUIZ ALBERICO PIOTTO (servidor público) - Cambé

Dia Nacional de Luta
Hoje, 21 de setembro, comemora-se o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, data criada com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. O preconceito e a inacessibilidade pública também são dois pontos centrais a serem debatidos neste dia, e que são responsáveis por dificultar a vida das pessoas com deficiência. Ainda vivemos em uma sociedade excludente, sem oportunidades reais, dependemos de dispositivos como a lei de cotas para inserção no mercado de trabalho, ainda faltam políticas de inclusão na educação, transporte, habitação, a infraestrutura das cidades é caótica impossibilitando o direito de ir e vir, e 90% das pessoas com deficiência ainda vivem da caridade do governo através do benefício de prestação continuada, não porque querem, mas por que precisam viver.
AMINADABE MARTINS DE OLIVEIRA (presidente da União dos Deficientes Físicos de Cambé) – Cambé

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