Reconhecimento e gratidão
Recentemente, em um evento com centenas de caratecas esportistas de todas as idades, chamei à frente os representantes das Forças Armadas e das polícias que também participavam e aproveitei para explicar, principalmente às crianças, a importância e a grandeza do trabalho que aquelas pessoas prestavam à sociedade. No exercício de seu direito, um cidadão fez questão de se dizer ofendido por ter que aplaudir pessoas que, para ele, estavam apenas cumprindo com suas obrigações. Seria perda de tempo tentar explicar ao cidadão a diferença entre o fazer e o fazer benfeito, ou entre jogar água com uma mangueira e entrar em um prédio em chamas para salvar uma vida. Prosseguimos com o evento e espero ter transmitido àquelas crianças a importância de reconhecer, valorizar e aplaudir quando pessoas superam expectativas e vão além do simples cumprimento de suas funções. No domingo passado, fui atendido no plantão da Polícia Civil de Londrina e fiquei feliz e agradecido por encontrar pessoas como às que descrevi acima, profissionais dedicados e pacientes que pude perceber estavam empenhados em realmente ajudar as pessoas, indo muito além de simplesmente registrar uma ocorrência.
RUBEM CAUDURO (professor) - Londrina

Título merecido!
Algumas pessoas parecem nascer com a missão de servir, dedicando-se às nobres causas em prol dos mais necessitados. Trabalham de modo abnegado e rompem as barreiras das dificuldades, sempre encontrando forças para sobrepor o impossível. Neste contexto, quero parabenizar o professor e cirurgião-dentista José Roberto Pinto que, honrosa e merecidamente, recebeu no último dia 15/09 o título de Cidadão Honorário de Londrina. Nós, os amigos, o tratamos de" Zé Quequé." Apelido simples como simples é a sua postura social e profissional. Pessoa de conduta prospectiva que, com seu otimismo e solidariedade, vem construindo ao longo de sua vida uma escada chamada amor ao próximo.
ADONIRO PRIETO MATHIAS (contabilista) – Londrina

Venezuela, síria...
Quando um pessoa extremamente egocêntrica ou psicopata consegue chegar ao cargo de liderança máxima de um país, pode ter certeza que povo vai sofrer as consequências das suas atitudes. Pessoas assim que se tornam líder, não têm empatia com o povo. Não conseguem enxergar, imaginar ou sentir, além do seus próprios umbigos. O povo, para eles, no discurso, representa apenas o próprio ego, projeto de poder, etc. Venezuela, Síria entre outros são alguns exemplos. O problema é que há muitos outros líderes internamente ou de outros países que, por semelhança de caráter, interesses econômicos-financeiros ou alguma outra afinidade, apoiam esses líderes e eles se perpetuam no poder. O Brasil estava indo pelo mesmo caminho, mas como a psicopatia dos líderes não era tão grande e tiveram o azar de encontrar um Sérgio Moro ou Rodrigo Janot pelo caminho, "a casa já balançou". O bem será sempre preservado e como diz o ditado "não há mal que dure para sempre", logo "a casa vai cair" definitivamente para os "bandidos disfarçados de mocinho" algures e no nosso "reino tupiniquim".
SWAMI VERONESI (músico) – Santo Antônio da Platina

Luzes que ficam
A doação de órgãos é o último gesto de amor sem fim que transcende a linha da vida. Doar uma parte tão preciosa ou deixar que se transforme em pó um bem tão necessário para o próximo? Não se vive após a morte fisicamente, mas através de nossos órgãos doados deixamos, além da continuação de uma vida digna para o próximo, nosso gesto que mostra nossa preocupação com a melhoria da qualidade de vida de uma pessoa desconhecida. Só quem precisa de um coração, um rim, um fígado, das córneas ou de outro órgão poderá saber a grandeza de espírito de uma família que consegue transformar a angústia da separação de um ente querido em esperança para que outra família possa superar momentos difíceis. Quem doa consegue livrar pacientes das máquinas de hemodiálise, dos problemas cardíacos e outros males que afligem o semelhante. Parafraseando Chaplin, podemos dizer que somos luzes que se apagam a sorrir e podemos fazer alguém voltar a acender um sorriso no rosto.
MANOEL JOSÉ RODRIGUES (assistente administrativo) - Alvorada do Sul

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