Planta de Valores
A primeira, grande e ruidosa manifestação contra o aumento abusivo do IPTU em Londrina ocorreu em uma das administrações de Antonio Belinati. A nova administração municipal, também Belinati, que mal iniciou seus trabalhos, já anunciou o escandaloso aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano sob o pretexto da grande valorização imobiliária e a defasagem ocorrida após a última atualização da Planta de Valores. O IPTU de Londrina, cuja alíquota é fixa em 1% sobre o valor venal dos imóveis residenciais, é um dos mais altos de todo o país, superando o da cidade de Curitiba, cuja alíquota, variável, é em média 0,5% sobre o valor venal do imóvel. Não se discute a necessidade de se atualizar a Plante de Valores. Se há o desejo ou a necessidade de se atualizá-la, que a façam, porém, reduzindo na mesma proporção a respectiva alíquota. Se a inadimplência em relação ao pagamento deste tributo é hoje expressiva, sua tendência é aumentar ainda mais. Tive a oportunidade, durante a administração passada, de encaminhar a todos os vereadores, via e-mail, cópias dos lançamentos de pelo menos três imóveis de diferentes bairros de Curitiba a fim de provar-lhes que a alíquota do IPTU daquela cidade é, em média, a metade da que é aplicada em nossa cidade. Portanto, que se atualize a Planta de Valores, mas que se reduza a alíquota do IPTU.
ARÃO MOREIRA DOS SANTOS NETO (advogado e ex-procurador-geral do Município) – Londrina

Imprensa, ajude o Brasil!
Diante do atual quadro da situação política do Brasil, acho que é chegado o momento da imprensa – todas as modalidades - começar a exercer uma outra e importante função. Claro que não estou pedindo para tomar partidos, mas para ir além de simplesmente transmitir a notícia. Os brasileiros precisam de ensinamentos, de aprender a raciocinar, de entender que só existe um momento em que nós – pobre ou rico – somos equivalentes: quando exercemos o direito de votar. Estamos vendo verdadeiros artistas da maldade distorcendo fatos (fatos com som, imagem, cheiro, testemunhados por pessoas idôneas) dizendo que o redondo agora é quadrado, que branco é preto e que, se está molhado é porque fez sol, etc. E o pior de tudo: estão conseguindo fazer adeptos que acreditam de verdade. Como a imprensa poderia fazer? Só ela sabe, e tenho certeza que o faria com mestria, e assim cumpriria um relevante e, talvez, o mais importante papel social: nos despertar para a verdadeira importância de cada um de nós outros, inclusive incentivando a debates.
JOSÉ ROBERTO BRUNASSI (advogado) – Londrina

7 de setembro de 2022
Que o sol da liberdade em raios fulgidos brilhe na mente de cada brasileiro; que consigamos conquistar com o braço forte da Justiça, a dignidade de uma nação gigante. Que um raio vivido de amor e de esperança nos ajude a despertar o gigante pela própria natureza. E que, ao despertar de seu berço esplendido, seja iluminado pelo sol do novo milênio. Que a pátria amada não se sinta envergonhada dos filhos ingratos desse solo, ó mãe gentil! Que os nossos bosques voltem a ter mais vida e nossas vidas mais amor pelo Brasil. Que jamais um filho teu em terra estranha tenha vergonha de dizer onde nasceu, ao contrário, sinta orgulho de dizer, sou brasileiro. Jovens: não pensem em abandonar sua pátria. Ela tem muito a oferecer, basta cultivar bons valores, acreditar estudar e trabalhar que as coisas vão melhorar. Esse país será o que fizermos dele. Somos mais fortes que a crise, mais competentes capazes e criativos do que julgam os pessimistas de plantão.
SILVERIO DA SILVA (aposentado)- Londrina

Doação de órgãos
Neste mês de setembro estamos celebrando o mês da doação de órgãos. Podemos nos deparar com diversos mitos criados por aqueles que, sem ter comprometimento ou conhecimento da situação, se apressam em disseminar inverdades a respeito de tal fato. Posso lhes afirmar que nessa área não tem como burlar o sistema. Para se realizar um transplante de órgão, há uma série de protocolos a serem cumpridos, desde uma conscientização familiar do doador tanto quanto do receptor, ambos passam por uma série de exames, tanto físico como psicológico. Viver é muito prazeroso, com certeza. Ao doar um órgão, poderemos dar esperanças a alguém que está com a vida em risco.
ALGIMIRO SANT'ANA (estudante de enfermagem) – Londrina

■ As car­tas de­vem ter no má­xi­mo 700 ca­rac­te­res e vir acom­pa­nha­das de no­me com­ple­to, RG, en­de­re­ço, ci­da­de, te­le­fo­ne e pro­fis­são ou ocu­pa­ção. As opi­niões po­de­rão ser re­su­mi­das pe­lo jornal. E-­mail: opi­niao@fo­lha­de­lon­dri­na.com.br