Cracolândia em Londrina
Urgentes providências devem ser tomadas para resgatar os moradores de rua, não apenas resgatar o corpo, mas sim a alma em local onde possam ter sua dignidade de volta: um centro de reabilitação para saírem empregados. Parar nos sinaleiros em Londrina, dá medo, principalmente no centro, tipo Rua Brasil com Pará. Não é apenas um, são vários (mulheres, crianças, homens jovens, idosos, de todos os tipos). O pior é que ficam ali abordando as pessoas. E dá-lhe droga! É uma cracolândia. Não pedem dinheiro para comida e sim para drogas. Onde vamos parar? Dias atrás, estavam discutindo por causa de drogas espalhadas na rua. E se os vidros dos carros estão fechados, batem querendo obrigar as pessoas a dar-lhes dinheiro. Providências devem ser tomadas, como está não dá! Autoridades respondam!
FÁTIMA LUCCHESI (advogada) – Londrina

Investimentos nos lagos Igapó I e II
O Igapó, sem dúvida, é o principal cartão postal da cidade. Sou suspeito para dizer, pois há muitos anos faço meus exercícios e quando posso ir de bicicleta ao trabalho, utilizo a ciclovia. Em condições normais, utilizo quase que diariamente. Logo, considero a notícia de investimento lá muito boa. Parece que são previstos 25 milhões de dólares para serem investidos preferencialmente nos lagos I e II. Considerando a relação 3 x 1 entre o real e o dólar, chega-se no valor de R$ 75 milhões. Fiquei pensando nas obras que tendem a ser realizadas lá e o quanto o local vai melhorar. Os valores serão utilizados no desassoreamento também? Qual a abrangência das obras? Pergunto, pois há diversos locais, como fundos de vale, em Londrina que merecem atenção. Embora possa ser melhorado (sempre é possível melhorar), o Igapó já está em boas condições. Não estou dizendo que não deva ser feito investimento nele, mas há regiões que precisam muito mais. O fundo de vale perto do Avelino Vieira, onde jaz o Ribeirão Esperança, é um local que tem potencial para ser uma das áreas mais bonitas de Londrina. Mas tem zero de benfeitorias, parece que o poder público não chegou lá. Há vários outros locais que precisam de investimento para se chegar a um mínimo para ser utilizado pela população. O que questiono é a concentração do vultoso investimento em um só local, quando existem muitos outros em situações graves ou até críticas. No Vale do Rubi, há pelo menos 3 graves pontos de erosão. Gostaria de saber mais sobre a obra e por que que tantos recursos devem ser alocados nessa região, se tantas outras precisam muito mais.
THIAGO ILNICKI NOGUEIRA DE AZEVEDO (servidor público) – Londrina

UEL agonizando
Impossível não se impactar com o atual quadro da UEL. Há tempos a UEL tem sido esquecida e ignorada pelo governo do Estado. Os londrinenses não merecem ver o seu maior patrimônio agonizando devido ao descaso do Executivo estadual. Diante da negligência por parte do governo, onde estão os deputados federais e estaduais de Londrina? Muitos deles se elegeram com um discurso pró-UEL, esqueceram disso? Onde estão a Câmara de Vereadores, Acil, OAB, Sociedade Rural, os rotarys, o Sinduscon, etc.? O estado de penúria da UEL não lhes diz respeito? Uma universidade atuante e ativa fomenta outras atividades de forma direta e indireta, e o efeito dominó de forma positiva será visível, ou seja, desenvolvimento para a cidade promovendo o seu progresso. Também é claro e notório que desmerecer o maior patrimônio de Londrina terá uma consequência automática: um efeito dominó de forma negativa, influenciando vários segmentos, que resultará em atraso e retrocesso. Pelos muitos recursos e tributos que os londrinenses repassam para o governo e pela importância que a UEL tem para a cidade e região, a UEL não merece ser esquecida e ignorada. Valorizar e respeitar a UEL é um dever moral e ético de todas as pessoas de bem de Londrina e do Paraná.
JONAS VIEIRA DA COSTA (professor) – Londrina

Brasileiro, mostre a tua cara!
É inacreditável como presidentes, governadores, ministros, senadores e deputados quando falam em cobrir os deficits financeiros do País, o único caminho é aumentar impostos sobre PIS/COFINS, a Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) sobre combustível, etc. Em momento algum, ninguém fala em diminuir seus assessores, suas mordomias, auxílios(moradias, paletós, passagens aéreas, combustível, correios, telefones, seguranças, etc.). A solução sempre é penalizar a população que está cada vez mais endividada, não tendo mais hoje segurança, saúde e educação. Quanto tempo faz que a maioria dos brasileiros não sabe o que é ter uma dia de folga para ir até a uma praça ou a um cinema? Sua vida é só trabalho, trabalho, trabalho. Chega de jogar tudo nas costas do povo! Está na hora dos mandatários deste país cortarem um pouco na própria carne. Temos ir pra rua: está na hora de levantar do berço esplêndido e mostrar a nossa força!
PAULO ROBERTO SALVI (administrador) – Londrina

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