Em Brasília, temor de ato revolucionário e de cassações
O assessor de imprensa da Presidência, coronel José Maria de Toledo Camargo, disse que a discussão em torno da reforma do Judiciário "evoluiu em degrau passando do nível partidário para a esfera do Congresso", e negou a existência, no Palácio do Planalto, de um ato revolucionário já pronto e dependendo apenas da assinatura do presidente da República para a decretação de recesso parlamentar. Em meio a um clima de tensão que dominava o plenário da Câmara, informação chegada a senadores arenistas dava conta da próxima edição do Ato Institucional decretando recesso no Congresso e outro estabelecendo a reforma do Judiciário nos termos do projeto do governo, além de lista de cassações.