O Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, deve ser considerado uma oportunidade para a população mundial pensar sobre a importância vital desse recurso precioso para a vida no planeta.

A água é o elemento essencial para a vida na Terra. Ela sustenta todos os ecossistemas, desde os oceanos até os pequenos córregos nas florestas. É fundamental para a sobrevivência humana e de outros animais. Todas as atividades econômicas, da agricultura à indústria, precisam de água.

Nesta edição de 22 de março, a FOLHA traz um recorte bem especial para os londrinenses: o Lago Igapó. Encravado no coração de Londrina, essa joia reflete o céu azul e a arquitetura da cidade.

Com 4,5 quilômetros de extensão, os quatro lagos que dão forma ao Igapó são um ponto de encontro em Londrina, seja por quem procura um local para a prática de atividade física ou para ter um momento de descanso e ar fresco.

Muito bem servida no que diz respeito aos recursos hídricos, Londrina possui mais de 100 cursos d’água apenas na área urbana do município. Dentre todos, o destaque vai para o Lago Igapó, que tem 4,5 quilômetros de extensão e é localizado no coração da zona sul de Londrina.

Formado por quatro lagos, o Igapó está inserido na bacia hidrográfica do Ribeirão Cambé, que compreende uma área de 76 quilômetros quadrados. A bacia nasce no trevo entre a BR-369 e a PR-445, em Cambé, e deságua no Ribeirão Três Bocas, em Londrina. Apesar do nome, grande parte do Ribeirão Cambé fica em Londrina.

O projeto dos lagos londrinenses começou a ser pensado em 1957 durante a gestão do prefeito Antônio Fernandes Sobrinho. Em 1959, o projeto saiu do papel com o barramento do Ribeirão Cambé, dando lugar ao Lago Igapó 1, que fica entre a barragem e a Avenida Higienópolis. Nos anos seguintes, os outros três lagos foram sendo formados, compondo os quatro que existem hoje. Já em 1985, foi construído o Aterro do Lago Igapó II.

Apesar de cobrir mais de 70% da crosta terrestre, apenas 1% da água está disponível para consumo humano. Abundante e escassa ao mesmo tempo, nove países concentram mais de 60% de toda a água, sendo o Brasil um deles.

É preciso refletir sobre o grande risco do mundo enfrentar longos períodos de escassez hídrica, devido às mudanças climáticas. Por isso, a preservação dos recursos hídricos torna-se uma responsabilidade urgente de todos nós.

Devemos praticar mais o uso consciente da água em nossas atividades diárias e combater a poluição e o desperdício.

E precisamos cobrar do poder público a conservação dos mananciais, a recuperação de áreas degradadas e o tratamento adequado dos efluentes. Só assim podemos garantir que as futuras gerações tenham acesso a água limpa e segura.

Finalmente, a conscientização sobre a importância da água não pode se limitar ao Dia Mundial da Água. Estamos falando de um compromisso diário de cada pessoa, das comunidades e dos governos.

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