Não há dúvida de que os parques urbanos são ótimas opções de turismo. São espaços que atraem visitantes por sua beleza natural e também por realizações de eventos como shows e exposições. Basta lembrar de locais icônicos que desempenham bem esses papéis, como o Central Park, em Nova York; o Ibirapuera, em São Paulo; o Jardim Botânico, em Curitiba; e o Passeio Público, do Rio de Janeiro, o primeiro parque urbano do Brasil, construído em 1783.

Recentemente, o IAT (Instituto de Água e Terra) do Paraná divulgou que parques localizados no interior do Estado impulsionaram crescimento de 64% do turismo nas Unidades de Conservação. Londrina ficou de fora dessa avaliação, perdendo uma ótima chance de impulsionar o turismo durante o verão 2023/2024, que chega ao fim no dia 20 de março.

Embora não seja um destino prioritariamente turístico, Londrina poderia divulgar os parques públicos como atrativos para os visitantes que vêm à cidade fazer negócios e estimulá-los a esticar a estada por mais alguns dias.

Neste verão de temperaturas acima da média, os londrinenses e moradores das cidades próximas enfrentaram os dias quentes e ensolarados com poucas opções de espaços de lazer gratuitos junto à natureza.

De quatro grandes parques municipais e estaduais de Londrina (Arthur Thomas, Daisaku Ikeda, Mata dos Godoy e Jardim Botânico), dois estão fechados à visitação e outros dois funcionam parcialmente fechados.

No domingo (3), a reportagem da FOLHA percorreu dois parques que funcionam de forma parcial. Nos dois locais, havia dezenas de frequentadores, mas a reportagem constatou que a maioria deles não permanece por muito tempo por duas razões: não há muito o que fazer e falta estrutura, sobretudo de sanitários. São eles: Jardim Botânico e Arthur Thomas.

O Arthur Thomas passa por reformas e a intenção do município é que as obras terminem em dezembro de 2024 para as comemorações dos 90 anos de Londrina.

Na quarta-feira (6), a equipe do jornal esteve em duas unidades ambientais, o Parque Estadual Mata dos Godoy e o Parque Municipal Daisaku Ikeda, que estão fechadas para visitantes há quatro e oito anos, respectivamente.

A reportagem conta ao leitor, neste edição, o que a FOLHA observou e as condições encontradas nos quatro espaços.

Imagine o potencial turístico de Londrina com essas quatro grandes unidades ambientais funcionando com infraestrutura e conservação. Pense no presente que a população teria enquanto opção de lazer gratuito com esses espaços atendendo ao público ávido por frequentar áreas de lazer, por contemplar a natureza, ter entretenimento e educação ambiental.

Os parques fazem parte de um segmento muito importante para o turismo que diz respeito aos destinos de lazer e ligados à natureza. Para os municípios e os estados, estamos falando em dar visibilidade a um patrimônio natural grandioso.

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