Espaços públicos de lazer trazem muitos benefícios para a comunidade que vive no entorno deles, como a possibilidade de práticas esportivas, participação em manifestações culturais, encontros sociais e outras atividades que favorecem o desenvolvimento humano.

Já a falta de opção de lazer, especialmente nas periferias, pode se transformar em um canal para o crescimento da violência, principalmente entre a população mais jovem. O cenário contrário, um lugar onde a comunidade possa participar de manifestações culturais, artísticas e esportivas, tem o poder de tirar as pessoas do isolamento, da alienação e trazê-las para o sadio convívio social.

É o que certamente acontecerá com a Praça da Juventude da Zona Sul, na avenida Guilherme de Almeida, em Londrina, que finalmente será reformada. O projeto do município é criar um complexo de lazer, esporte e serviço juntando a estrutura e outros prédios em execução ou que serão edificados, como o Cras (Centro de Referência de Assistência Social) Sul A, que está em obras, e o PAM (Pronto Atendimento Municipal).

Entre as melhorias que serão executadas estão a colocação de guarda-corpo, mobiliários, piso tátil, paisagismo, reforma dos pisos, rampas e escadas, instalação de circuito pet, reforma da quadra coberta, da pista de skate, quadras de beach tennis e vôlei de praia, vestiários, colocação de academia ao ar livre, parque infantil, revitalização da praça da usina de asfalto, reformas dos estacionamentos e construção de uma outra praça ao lado da capela mortuária.

A praça da juventude foi inaugurada em 2013. Mas como não recebeu novas reformas, 10 anos se passaram e o resultado foi muita deterioração, em decorrência de vandalismo e furtos. A área mais crítica é a da quadra e dos banheiros, que estão todos pichados, quebrados e sem a fiação. Condição que impede os moradores de utilizarem o espaço público.

O secretário municipal de Planejamento, Marcelo Canhada, disse que após a conclusão da obra uma equipe deverá ser viabilizada para tratar da manutenção e segurança, até para não acontecer novamente a depreciação do patrimônio municipal.

É claro que a conservação dos equipamentos da Praça da Juventude da Zona Sul e de tantos outras praças depende também do entendimento de que o espaço público é um local do qual somos todos donos e, por isso, somos todos responsáveis por ele. A depredação tem custo para o município e estragar um bem público é faltar com respeito com os outros e com os bens que são de todos.

Obrigado por ler a FOLHA!