A assessoria de Geraldo Maurício Araújo informou que o processo está em grau de recurso junto ao TCE-PR
A assessoria de Geraldo Maurício Araújo informou que o processo está em grau de recurso junto ao TCE-PR | Foto: Arquivo FOLHA


O ex-prefeito de Ribeirão Claro e ex-presidente do G5 (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento do Território Regional da Bacia do Paranapanema), Geraldo Maurício Araújo, terá que restituir em R$ 516.170,63 os cofres dos municípios que compõem a entidade. O consórcio é constituído pelas prefeituras de Carlópolis, Guapirama, Jacarezinho, Joaquim Távora, Ribeirão Claro e Santo Antônio da Platina.

De acordo com Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), não houve prestação de contas nem comprovação da regularidade no uso dos recursos recebidos dos municípios que integram o consórcio. Em processo de tomada de contas ordinária, instaurada devido à ausência da prestação de contas anual (PCA) de 2014, a Coordenadoria de Fiscalização Municipal (Cofim) apontou que não foram publicados dados essenciais no Sistema de Informações Municipais-Acompanhamento Mensal (SIM-AM) do TCE-PR e documentos complementares para analisar a correta aplicação dos recursos não foram entregues ao órgão.

O relator do processo, conselheiro Nestor Baptista, ressaltou que a desaprovação das contas e a determinação para a restituição dos valores foi tomada em função da ausência de comprovação do uso adequado do dinheiro. Os membros da Primeira Câmara acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, na sessão de 16 de maio.

A assessoria de Geraldo Maurício Araújo informou que ocorreu uma falha por parte do escritório responsável pela contabilidade da instituição na prestação de contas de algumas operações do consórcio junto ao TCE-PR, e que o processo está em grau de recurso junto ao órgão que, inclusive, já teria indicado novo relator.