Bogotá - O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, detido em 2015 por suposta conspiração contra o governo de Nicolás Maduro, pediu ajuda à Colômbia depois de violar a prisão domiciliar e cruzar a fronteira nesta sexta-feira (17). "Minha voz se juntou ao coral de venezuelanos que pediram a ajuda da Colômbia", afirmou Ledezma à imprensa no aeroporto da cidade colombiana de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela.

A imprensa colombiana informa que o destino final do opositor de Maduro seria um país europeu. O prefeito foi acusado dos crimes de conspiração e formação de quadrilha pelo Ministério Público, mas nunca foi julgado. Ele também foi suspenso do seu cargo como prefeito da região metropolitana de Caracas, o posto de maior peso político no país depois da presidência da República.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, em sua conta no Twitter, comemorou a fuga de Ledezma.