Imagem ilustrativa da imagem Espera ajuda a divulgar ‘Pokémon Go’, mas pode prejudicá-lo
| Foto: Thomas Samson/AFP
As menções ao jogo nas redes sociais no Brasil caíram 23% de uma semana para outra



A dificuldade da Nintendo de "segurar" a sobrecarga de seus servidores para poder liberar o game "Pokémon Go" em mais países, incluindo o Brasil, acabou funcionando como uma ferramenta acidental de marketing - o "buzz" em torno da espera estimula as pessoas a comentar o tema. Mas isso também pode ser prejudicial para o jogo. Na última segunda-feira, dia 25, quando foi anunciado no Twitter que o game havia chegado a Hong Kong, dezenas de usuários brasileiros responderam, vários em tom jocoso, pedindo a chegada do jogo.

"Pokémon Go" teve 206,6 mil menções na rede social no Brasil entre os dias 20 e 27 de julho, a terceira semana desde seu lançamento. O número é alto, mas representa uma queda 23% em relação aos sete dias anteriores. "Os gamers são um público muito conectado, que quer logo as novidades de outros países. A fragmentação no lançamento faz com que a empresa perca uma força de marketing importante", diz Mitikazu Lisboa, presidente da desenvolvedora de jogos brasileira Hive. Ele já trabalhou com a Pokémon Company, uma das responsáveis pelo jogo, no passado. "A coisa está desaquecendo, voltando à normalidade. Se tivesse saído aqui há duas semanas com certeza o barulho seria maior."

Queda
Nesta semana, a Nintendo parece estar passando por uma espécie de "ressaca", depois de duas semanas de euforia. Depois de terem praticamente dobrado de valor desde o lançamento do produto, as ações da companhia caíram 23,8% nesta semana. Os motivos: ao divulgar seu balanço trimestral, a empresa disse que o impacto financeiro do jogo seria "limitado" e depois atrasou o lançamento do Pokémon Go Plus, um acessório de US$ 35 que alerta os jogadores sobre a proximidade de Pokémons para que eles não tenham que ficar olhando para o celular o tempo todo.

Atualizações
Desde o lançamento, "Pokémon Go" foi baixado em mais de 75 milhões de vezes nas lojas on-line da Apple e do Google, de acordo com a consultoria Sensor Tower, um recorde para um game móvel lançado há menos de um mês. A Niantic, produtora do game, se encontra em uma situação um tanto desafiadora causada pelo próprio sucesso do produto: ter que em breve atualizá-lo para manter o interesse dos usuários onde o produto já foi lançado e, ao mesmo tempo, chegar a novos mercados. Hoje, "Pokémon Go" está disponível em 37 países, dos cerca de 100 mercados disponíveis nas lojas on-line de Apple e Google.

Nesta semana, durante a feira Comic-Con, em San Diego (EUA), o presidente da Niantic disse que havia planos de adicionar novos personagens e também mudar um pouco a formatação das "Pokestops", onde os usuários podem recolher itens virtuais no jogo. Para isso, os servidores têm de ser estabilizados.

Samsung apresenta Galaxy J5 e Galaxy J7 Metal

A Samsung apresentou ontem ao mercado brasileiro os novos Galaxy J5 Metal e Galaxy J7 Metal, novos integrantes da família Galaxy J. Com design em alumínio de alta resistência, os novos dispositivos possuem 0,7 cm de espessura e telas Super AMOLED de 5,2" (J5 Metal) e 5,5" (J7 Metal). As câmeras têm abertura f/1.9 nas traseiras (13MP) e frontais (5MP) e flash frontal. Ambos contam com 2GB de memória RAM e 16 GB de espaço interno, podendo ser ampliado com o uso de cartões microSD de até 128GB. Preços sugeridos: Galaxy J5 Metal (R$1.299) e Galaxy J7 (R$1.599).

Primeiro jogo mobile com fases criadas pelos jogadores é lançado

A desenvolvedora de jogos finlandesa Traplight anunciou nesta última quinta-feira o lançamento de seu jogo de corrida social Big Bang Racing, um aplicativo divertido de corrida baseado em física real com conteúdo gerado pelos usuários. Em Big Bang Racing os jogadores podem criar e compartilhar suas próprias fases usando um editor. Eles então podem competir uns contra os outros no modo Racing e coletar tesouros das pistas de quebra-cabeças do modo Adventure. O game é gratuito e pode ser baixado na App Store e no Google Play.