Para Anderson Koyama, os custos associados ao maquinário, a falta de mão de obra especializada, e a pouca oferta de software com funções generativas ainda fazem com que a implantação do design generativo em escala industrial tenha um preço elevado. "Devido a esses limitantes, o design generativo se tornou mais difundido nos ramos em que o fator do tempo e da produção em massa não são relevantes, como no caso da arquitetura e no caso de produtos de pequenas tiragens que podem cobrar um pouco mais caro."
Casos em que a aplicação de design generativo é bastante compensadora estão nas áreas médica e aeronáutica. "Na área médica se tem muitos ganhos quando falamos de próteses ortopédicas, pois estamos falando de materiais que não são muito baratos, como o titânio. Tudo o que se economiza de material vai dar um retorno do investimento muito grande", exemplifica Raul Arozi, da Autodesk. No setor aeronáutico, um claro exemplo de aplicação bem-sucedida do design generativo está no caso da Airbus. Com a geração de um projeto de partição de cabine mais leve, a empresa obteve ganhos de eficiência energética, já que uma aeronave mais leve consome menos combustível. (M.F.C.)