Entre as formas de atrair jogadores clientes para PokéStops está a compra de um item do game chamado Lure Modules (módulos de isca), que funciona como "isca" para atrair Pokémons a estes locais por 30 minutos. Para estabelecimentos que não estão próximos a PokéStops ou ginásios, a Niantic Labs afirmou que, no momento, não há um procedimento para submeter novos locais para se tornarem um desses pontos. Mas, mesmo assim, existem maneiras alternativas de usar o sucesso de Pokémon Go em benefício do negócio.
Principalmente para aqueles que estão no caminho entre um PokéStop e outro, uma dica é oferecer aos jogadores carregadores de bateria para o celular, Wi-Fi, cafés e descontos para quem está já passou do nível 20 no jogo ou conquistou um ginásio, por exemplo. Quem diz é Vera Moraes, que além de jornalista do blog Enter X do Portal Bonde, do Grupo Folha, tem uma agência de negócios on-line de mesmo nome, é consultora credenciada do Sebrae e jogadora de Pokémon Go. "Esses jogadores estão saindo para jogar e acaba a bateria, ficam com sede, ou precisam de um lugar seguro para pegar Pokémons. Se o lugar oferece algum tipo de serviço interessante para ele, é um atrativo."
A página do Facebook do Sebrae Paraná também usou uma estratégia diferente para atrair pessoas para a sua sede, em Curitiba, dando a dica de PokéStops que podem ser encontrados no caminho. Na internet, um "Mapa Pokémon Go" ajuda quem quer saber onde há PokéStops e ginásios em diversas cidades, inclusive Londrina (www.mapapokemongo.com/pokestops/londrina).

Uso da marca
Empresários que querem aproveitar a onda de Pokémon Go para promover o seu negócio devem usar sempre da boa fé, lembra o coordenador da Comissão de Direito Digital da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Londrina), Thalles Takada. A Niantic orienta empresas a não usarem imagens ou marcas registradas da Pokémon Company, mas Takada ressalva que comerciantes não podem ser impedidos de utilizar os sinais de Pokémon para aumentar suas vendas, desde que isso não implique em concorrência à marca. "É lícito a utilização como forma de propaganda para atrair clientes informando sobre a existência Pokémons em seu estabelecimento, desde que respeitando a ética e a lealdade concorrencial", comenta o coordenador, em artigo do portal Tecnologia & Direito. (M.F.C.)