Curitiba – O secretário estadual de Segurança Pública, Cid Vasques, defende a atuação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MPPR). Recentemente, duas operações foram desencadeadas em Curitiba e Apucarana, onde delegados e policiais foram presos como suspeitos de participarem de esquemas criminosos.
"Evidentemente vejo como um trabalho positivo. A rigor o trabalho do Gaeco só existe porque há um ato de cooperação entre o governo do Estado e o MPPR. E como todo ato de cooperação, funciona na base do consenso e dos objetivos a serem cumpridos", avalia.
O Paraná conta com seis unidades do Gaeco em funcionamento, com 36 policiais militares, sendo que, destes, oito são oficiais. Além disso, são outros 20 policiais civis. "Há disposição da Sesp em dar os meios para que o Gaeco funcione, então só posso ver como positiva este tipo de ação", declara.
Sobre a punição aos policiais envolvidos nas operações, Cid diz que, se comprovada a culpa destes agentes e delegados, eles serão afastados de suas funções e procedimentos administrativos serão instaurados. "Estamos no início destas investigações, mas acompanhando tudo. Há a necessidade de um reforço na Corregedoria da Polícia Civil, no sentido de fortalecimento e também para dar mais agilidade aos procedimentos", aponta.(R.C.J.)