Os professores da UEM (Universidade Estadual de Maringá) aprovaram, nesta segunda-feira (6), deflagração de greve da categoria. É a retomada do movimento paredista iniciado em maio e que estava suspenso para apresentação do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) pelo governo estadual.

O presidente da Sesduem (Sindicato dos Docentes da UEM), Thiago Fanelli Ferraiol, afirmou em um vídeo divulgado nas redes sociais que a greve tem como exigência a imediata apresentação do PCCS. Na última quarta-feira (1°), o governo do Estado anunciou um projeto de lei que prevê aumento nos pagamentos adicionais de acordo com a titulação dos professores. Com a medida, docentes com especialização passam a receber um adicional de titulação de 30%, os mestres de 60% e os doutores de 105%. Atualmente os percentuais são de 25%, 50% e 80%, respectivamente

“O governo, apesar de ter anunciado em seu site, não apresentou a minuta do plano de carreira. E [queremos] que a partir daí se abra um espaço para a efetiva negociação”, declarou, citando que, até o momento, a discussão sobre as alterações nas carreiras ficou restrita aos reitores e ao governo. “A categoria docente deliberou em sua assembleia para que essa minuta seja apresentada e que os docentes possam efetivamente negociar.”

Assim que a administração estadual apresentar a minuta, deverá ser convocada uma nova assembleia docente para deliberar sobre a aceitação ou não.

Com a decisão, a Sesduem enviou um ofício para o CEP (Conselho de Ensino e Pesquisa) da universidade solicitando a suspensão do calendário acadêmico a partir desta segunda-feira “e pelo tempo que durar a greve”.

UEL

Em greve desde a semana passada, os professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) aprovaram nesta segunda-feira a continuidade da paralisação por ampla maioria. A próxima assembleia está agendada para sexta-feira (10).