Imagem ilustrativa da imagem Júri do caso Estela Pacheco será realizado em fevereiro
| Foto: Reprodução/Justiça Para Estela


O juiz substituto Luiz Carlos Fortes Bittencourt, de Ponta Grossa, marcou para o dia 22 de fevereiro, a partir de 8h30, o julgamento do pecuarista Mauro Janene Costa, acusado de matar a professora Maria Estela Pacheco em outubro de 2000, em Londrina. O júri acontecerá na cidade dos Campos Gerais.

A vítima, na época com 35 anos, foi encontrada morta no pátio de um prédio na rua Paranaguá, região central. Segundo as investigações, Estela estava no apartamento de Janene, no 12º andar, de onde teria sido jogada. "Foi uma surpresa positiva. Esperávamos um agendamento para os próximos meses, mas o Tribunal se adiantou", disse o advogado Marcos Ticianelli, que defende a família da professora.

No despacho, o juiz substituto expôs que o comparecimento de testemunhas arroladas no processo e que residem em outros municípios é facultativo. "A presença deles é muito importante. Acredito que quem foi convocado e mora em Londrina não terá dificuldade para ir até Ponta Grossa", apontou Ticianelli.

Por seis vezes, a juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elisabeth Kather, tentou marcar o julgamento de Janene. O último adiamento foi em março de 2017. Ticianelli informou que "é cedo para falar em uma nova suspensão". A reportagem tentou confirmar se a defesa de Mauro Janene irá recorrer da decisão, mas a advogada Gabriela Silva não atendeu as ligações.

Em agosto do ano passado, o Tribunal de Justiça transferiu o júri para Ponta Grossa. Para relembrar a história de Estela Pacheco, a filha da professora, a jornalista Laila Menechino, criou um movimento chamaddo "Justiça para Estela". O grupo já promoveu diversos atos nos últimos anos, como a exposição de cartazes com fotografias da docente em frente ao Fórum de Londrina.