A Promotoria de Saúde Pública de Paranavaí apertou o cerco contra geradores de resíduos ao iniciar na semana passada uma fiscalização em 103 pontos estratégicos, locais previamente mapeados por concentrar grande quantidade de focos do mosquito Aedes aegypti. A Secretaria Municipal de Saúde registrou neste ano mais de 11,1 mil casos da doença.
Nos dois primeiros dias de operação, três pessoas foram presas e quatro empresas notificadas. A última prisão ocorreu na quinta-feira, quando um proprietário de recicladora foi detido depois que fiscais encontraram dezenas de focos do mosquito na empresa.
O homem foi autuado por quatro crimes: poluição ambiental, perigo para vida e saldo de outrem, infração de medida sanitária preventiva e desobediência. Se somadas as penas, o acusado pode ficar até sete anos atrás das grades.
"Além dos focos de dengue, esse estabelecimento armazenava muitas embalagens plásticas de óleo e o líquido escorria para o meio ambiente, gerando outro problema ambiental", relatou o delegado adjunto da 8ª Subdivisão Policial, Gustavo Bianchi.
Dois empresários detidos na quarta-feira respondem pelos crimes em liberdade depois de pagarem fiança.
Outra prisão só não ocorreu porque um comerciante fugiu depois que fiscais encontraram focos do mosquito no imóvel.

Os cuidados devem ser intensificados para que os recipientes, sejam ao ar livre ou dentro das casas, não armazenem água parada, condição ideal para a proliferação do mosquito da dengue

Ação de contaminar as águas, solos e ar, podendo ocorrer com a liberação no meio ambiente de lixo industrial, gases poluentes e elementos químicos

O Programa Folha Cidadania tem como objetivo criar o hábito de leitura entre os jovens.