O alho e o ginseng sempre foram muito consumidos pelos chineses como forma de equilibrar as energias. A cebola, por ser da mesma família do alho (Aliun cepo) também é uma planta equilibrante e recomendada como um ''remédio'' essencial para o organismo.
Os efeitos terapêuticos acontecem por causa dos compostos químicos encontrados na cebola. A olerícola funciona como estimulante da imunidade, tem efeito anti-viral, é um potente redutor de colesterol e da glicose, expectorante, além de anti-agregante plaquetário previnindo derrames e infartos.
De acordo com o fitopatologista Rui Cépil Diniz a cebola deve ser consumida de preferência crua e logo após ter sido cortada. O médico garante que isso não invalida o seu consumo também na forma desidratada, em extrato, cozida ou frita. ''A única diferença é que a cebola perde um pouco de suas características nutricionais''.
A recomendação médica é que cada pessoa consuma 50 gramas de cebola por dia. Hoje o consumo é de apenas 18 gramas por dia, índice considerado baixo pelos médicos. A cebola, segundo Diniz, não tem contra-indicação. ''O único cuidado é para as pessoas que tomam remédios anti-coagulantes que devem moderar o consumo'', orienta.
Rica em vitaminas A, B e C, a cebola também possui cálcio, fósforo, enxofre, pictina (substância que reduz o colesterol), água, proteínas, flavonóides e óleos essenciais. Também tem sido usada em cosméticos já que possui efeito citoprotetor (protege a pele). (M.O)