O 6° Simpósio de Equideocultura abre a agenda de eventos técnicos da ExpoLondrina 2024. Ele acontece já no primeiro dia, 5 de abril, pela manhã, no recinto Milton Alcover.

A médica veterinária Luli Kratschmer será uma das palestrantes com um tema pouco falado, mas de grande impacto no desempenho dos atletas nos esportes equestres: a sela. “Ela não é um mero acessório, não vamos falar da sela no sentido estético, mas relacionado à biomecânica, as explicações técnicas de porque usar e como usar para a saúde do cavalo e cavaleiro”, antecipa.

ALTA PERFORMANCE

Ela destaca que o esporte equestre é o único em que há dois seres vivos atuando e em alta performance. Neste contexto, a sela precisa estar adequada e ajustada para ambos. “É como se fosse uma alfaiataria, ou como escolher o tênis adequado para a corrida e a empunhadura da raquete no tênis. O objetivo da escolha correta é que cavalo e cavaleiro tenham uma liberdade e ajuda do acessório para que a performance seja melhorada. A sela não é só uma sela, é o único esporte em que há dois serem vivos atuando e o equipamento precisa ser bifacial, servir para o cavalo e para o cavaleiro”.

Kratschmer dá exemplos que deixam mais clara a importância dessa escolha. “Se a sela for pequena para o cavaleiro, vou tirá-lo do movimento ideal e da biomecânica para o esporte, seja salto, tambor ou outra prova. Do outro lado, se ela for estreita para o cavalo, com o passar do tempo ele terá alterações de saúde que influenciam o trabalho em conjunto. É um tema muito importante que precisa ser abordado e conhecido”, finaliza.

TROCA DE INFORMAÇÕES

Diretora de atividades equestres da Sociedade Rural do Paraná, Roberta Garbelini Gomes ressalta a importância do evento para a região. “É um evento que atrai participantes de outros estados, não só do Paraná, pela relevância dos assuntos e dos palestrantes. Neste ano especificamente teremos palestras voltadas a outros temas como manejo reprodutivo e aplicabilidade no campo, utilização de nutracêuticos em potros neonatos, gestão de haras e também o manejo alimentar em equinos”, elenca.

Para ela, é um evento que fomenta ainda mais a atividade equestre. “Cada vez que a gente adquire mais conhecimento e nos voltamos para trocar informações, o setor da indústria hipiátrica cresce conjuntamente”, avalia Roberta. (Com assessoria de imprensa da SRP)