O presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins, afirma que a Lei 13.288, sancionada pelo governo federal no último dia 16 de maio, já começou a ser aplicada e deve facilitar a relação entre produtores e integradoras. "É um relacionamento entre dois patrões e foi bem regulamentado, porque não é o mesmo formato que ocorre com o café ou o bicho-da-seda", cita.
Sobre a reclamação de criadores sobre falta de informações em relação à remuneração, ele diz que a lei possibilita pedir os parâmetros de produtividade a qualquer momento. "O custo principal é da integradora, com ração, vacina, transporte e assistência técnica. O produtor tem de cuidar da pontuação de produtividade", diz, sobre a rentabilidade física.
Martins diz que o avicultor precisa cuidar mais da organização, com um manejo sem desperdício. "O custo do criador é o trabalho dele, a água, a energia elétrica e a cama de frango (palha de arroz)."
Ainda, diz que a alta no preço da ração preocupa o setor como um todo. "As integradoras atenuaram o impacto de custos, mas não podem repassá-lo aos preços para não afastar o consumidor diante da crise econômica nacional." (F.G.)