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Pague para entrar, pense para sair
Trancados em uma sala, você e seus amigos têm apenas 60 minutos para resolver o mistério e escapar, antes que algo muito ruim aconteça. Pode ser a morte na cadeira elétrica ou pelas mãos de um assassino, por envenenamento ou por uma explosão.

Chamados de "escape games" ou "escape rooms", esses jogos são realizados em salas com decoração e ambientação especiais e podem ser disputados por jovens e adultos, dependendo da temática, também por crianças a partir de 12 anos. Além de atrair amigos e familiares, os jogos também têm sido procurados por empresas que utilizam as salas para avaliar se seus colaboradores sabem trabalhar em equipe, se têm autonomia, liderança e outros predicados.

Em uma das salas do Escape Time, os participantes precisam fugir de um quarto de hotel | Foto: Divulgação

Nas salas os participantes aprendem a raciocinar e a trabalhar em equipe, para que consigam escapar. Alguns cenários podem ser montados dentro de caminhões ou em quartos de hotel ou auditórios, permitindo que os jogos sejam disputados em eventos corporativos.

Os temas vão de celas de uma prisão famosa, trens, laboratórios, um casarão, até um navio pirata. "Crianças, jovens ou adultos – não importa a idade. É uma forma de diversão que envolve realidade. Todos aprendem com a brincadeira, pois é necessário saber trabalhar em equipe, ter liderança, organização, atenção a detalhes, lidar com frustrações etc", afirma Claudio Santiago, diretor do Escape Time, que possui unidade em São Paulo.

Os participantes precisam escapar de uma cela de prisão e ir ao encontro de Al Capone, em uma das salas da Escape Box | Foto: Divulgação

Algumas franquias costumam colocar um ranking com os tempos em que as equipes conseguiram resolver os mistérios e o percentual de resolução, ou seja, quantos grupos já conseguiram se safar. Assim, os participantes podem escolher o desafio pelo tema a ser enfrentado ou mesmo pelo grau de dificuldade segundo esse ranking.