A aposentada Suely Barioni Matos já foi proprietária de uma videolocadora e tinha um universo de filmes à sua disposição. Por esse motivo ela conta que é muito difícil eleger um filme favorito apenas. Hoje o antigo comércio não existe mais, porém ela não abandonou a paixão pelos filmes. Tanto é que vai regularmente ao cinema, mesmo que não tenha companhia.

"Deixo qualquer coisa por um filme! Nem sempre meu marido se interessa pelo filme da estreia então vou sozinha, não tenho problemas com isso. Vou à tarde e, dependendo do filme, levo meus netos também. Sempre tive o hábito do cinema, gosto de assistir a cerimônia do Oscar tendo visto todos os filmes antes", conta.

Ela conta que uma história curiosa envolvendo cinema é relacionada ao filme Titanic. "Tem gente que chora no cinema, eu não sou de chorar muito. Quando fui assistir a Titanic todo mundo falava que chorava assistindo, eu sai do cinema e percebi que esqueci de chorar! Todo mundo sabia que ele ia afundar", justifica.

Outros filmes, porém, mexeram profundamente com ela. Em um deles, estrelado por Robert Redford, ela conta ter ficado tão envolvida pela história que quando o personagem dele tira outra personagem para dançar, ela disse que sentiu como se fosse na mão dela.

"Eu não tenho diretor preferido, nem gênero. Às vezes não lembro do título do filme, mas me lembro dele todo. Hoje sinto falta dos bons filmes, gosto muito do cinema europeu então recorro bastante ao Netflix porque não tenho o hábito de ter filmes em DVD em casa", explica. (E.G)