Julio Gentil: "A tela só ‘sobrevive’ se transmitir beleza"
Julio Gentil: "A tela só ‘sobrevive’ se transmitir beleza" | Foto: Gustavo Carneiro



Com mais de 300 quadros no currículo, o artista plástico londrinense Julio Gentil afirma que a idade só o fez ter ainda mais convicção do que pretende com sua arte. "Comecei a pintar na adolescência com a meta de transmitir beleza e alegria através dos meus quadros. Esse continua sendo o meu objetivo até hoje. Quando produzo uma tela e acho que ela não tem essas características faço questão de destruí-la, acho que ela não merece viver se não transmitir beleza e alegria", ressalta.

Aos 83 anos, o londrinense diz sentir o mesmo entusiasmo da juventude quando está trabalhando. "Quando começo a pintar um quadro, acabo me esquecendo se é dia, noite ou final de semana. Só consigo parar de pintar quando a tela fica pronta", salienta.
Apesar de aprimorar o estilo de pintura que adotou, o artista plástico faz questão de destacar que seus quadros conservam características peculiares. "Tenho um jeito de pintar muito livre. Pinto com muita liberdade. Quem pega um quadro meu atual e um do início da minha carreira percebe logo que se trata de obras do mesmo artista. Acho que a idade aprimora o talento. Não penso em parar. Enquanto puder, faço questão de continuar trabalhando. É isso que me dá forças", conclui. (M.R.)

Imagem ilustrativa da imagem 'Quando começo a pintar me esqueço se é dia ou noite'