São Paulo - Oito anos após dirigir o premiado documentário ''Estamira'' (2004), Marcos Prado faz sua estreia em um filme de ficção. Em ''Paraísos Artificiais'', que chega hoje aos cinemas, ele aborda a intensa relação entre jovens e drogas por meio de três personagens: a DJ Érica (Nathalia Dill), a sua melhor amiga, Lara (Lívia de Bueno), e Nando (Luca Bianchi).
Eles se conhecem em uma rave - festa de música eletrônica -, em uma praia paradisíaca brasileira, e, devido ao consumo de drogas sintéticas, vivenciam uma intensa experiência juntos. O tempo passa, e Érica acaba reencontrando Nando, desta vez em Amsterdã, na Holanda.
Produtor de ''Tropa de Elite 1 e 2'', Marcos Prado, embora aborde a questão das drogas, opta por não ligar o assunto à favela. Em ''Paraísos Artificiais'', a sua intenção é mostrar a relação frequente de jovens de classe média com as drogas sintéticas, como o ecstasy.
Nos festivais de cinema onde já foi exibido, como o Cine PE, de Pernambuco, as cenas de sexo entre os protagonistas do longa também chamaram a atenção.