O jornalista e crítico de cinema Marden Machado, assim como outros entusiastas de cinema, quadrinhos e videogames entre 30 e 60 anos, faz parte de uma geração que hoje vê os filhos consumirem o resultado daquilo que fez parte de sua jornada nerd até aqui E ''Tron: O Legado'', como o próprio nome diz, faz um ponte entre uma ''escola'' e outra
''Não tinha visto o primeiro e fui na locadora pra poder ver e entender, já que quero ver o segundo Achei os efeitos meio toscos mas até que foi melhor do que esperava'', conta Philip Machado, 21 anos, filho de Marden, que, influenciado pelo pai, também se interessou cedo pela tríade nerd formada por cinema-quadrinhos-videogames ''Achei legal que no 'Tron: O Legado', vão usar o mesmo ator do primeiro'', empolga-se
Em ''Tron: O Legado'', Sam Flynn (Garrett Hedlund) acaba descobrindo coisas que não sabia sobre seu pai e são justamente as histórias do passado que jogam o rapaz para o mesmo mundo virtual onde seu progenitor está preso Então as duas gerações de gênios precisam se unir para que os programas de computador não se materializem no mundo real e dominem a Terra
Em recente noite chamada de ''Tron Night'', alguns convidados puderam saber um pouco mais sobre ''Tron: O Legado'' e acompanhar minutos do filme em salas 3D por todo o mundo, inclusive em Curitiba ''A percepção que tive foi de que os efeitos estão muito bons, mas como só vimos pedaços, não sei avaliar direito'', afirma Marden ''Sei que a sensação de jogo é ainda maior''
Agora, o mais importante mesmo na estreia, a partir do próximo final de semana, será ver duas gerações de fãs usufruindo do maior legado deixado por ''Tron: Uma Odisséia Eletrônica'' e todo esse universo nerd que o envolve: o entretenimento digital ''Ah, vou ver 'Tron: O Legado' sem compromisso Quero mesmo é me divertir'', diz Philip (CY)