Atacante confessou que é são-paulino desde criança e chamou crise no Tricolor como "atípica", com condição de ser revertida
Atacante confessou que é são-paulino desde criança e chamou crise no Tricolor como "atípica", com condição de ser revertida | Foto: Marcello Fim/Raw Image/Estadão Conteúdo



São Paulo - O São Paulo apresentou mais um reforço na quarta-feira (26), no CT da Barra Funda. Depois de Hernanes, foi a vez do atacante Marcos Guilherme vestir a camisa do clube. O jogador analisou o momento do time, que está na 18ª colocação do Brasileiro e tenta fugir da zona do rebaixamento.
"Um ano atípico e posso garantir que vamos lutar com todas as forças para tirar o São Paulo dessa situação. Todos nós sabemos da grandeza do São Paulo. É uma situação atípica, é um time acostumado a brigar por títulos ou vaga na Libertadores. Com a chegada do Dorival e dos reforços, o time precisa de tempo para entrosar. Passo a passo, vamos melhorar. Primeiro, precisamos sair dessa situação incômoda", disse Marcos Guilherme, que ainda declarou ser tricolor desde criança.
"Essa é uma história que fiquei meio assim de revelar o clube do coração, porque somos profissionais. Mas tem muitas crianças que querem jogar no seu clube de coração, e posso incentivá-las a seguir esse sonho. Tenho várias histórias, mas a mais marcante foi a da final do Mundial de 2005 contra o Liverpool, quando estava enrolado com a bandeira do clube, fiz carreata depois do título", completou.
Ainda não há uma data para o jogador fazer a sua estreia com a camisa do clube. Por retornar da Europa e estar em um estágio de preparação física diferente dos demais atletas, é possível que ele necessite de um tempo maior do que Hernanes para ficar à disposição de Dorival Júnior.
"Fisicamente estou bem, porque fiz um mês de pré-temporada, mas preciso de um tempo para me readaptar ao futebol brasileiro", afirmou.
Marcos Guilherme despontou no Atlético-PR. O jogador defendeu o clube entre 2009 e 2016. Neste ano, havia sido emprestado para o Dínamo Zagreb, da Croácia, mas teve dificuldade para se adaptar ao país. Por isso, acertou a volta ao Brasil. Aos 21 anos, ele tem no currículo também passagem pela seleção brasileira sub-20 no Sul-Americana e no Mundial de 2015.

CENTURIÓN
Mesmo sem ser uma solicitação de Dorival Júnior, o treinador deve ganhar o reforço de Centurión. O Boca Juniors comunicou a desistência de contratar o meia atacante em definitivo. Por isso, o diretor executivo de futebol do Tricolor, Vinícius Pinotti, já trabalha com a possibilidade de contar com o argentino nas próximas semanas.
"Não trabalho com emoção, aqui preciso ser racional. É um negócio, gestão profissional. Ele ainda tem mais 15 dias de férias, porque emendou temporada em cima de temporada. Retorna ao São Paulo dentro de 15 dias", afirmou o diretor. No entanto, ainda existe a possibilidade de o jogador ser negociado com algum clube europeu. O Genoa, da Itália, por exemplo, ainda tem interesse em Centurión.