São Paulo - Uma noite de sono não foi suficiente para os jogadores e comissão técnica do Palmeiras esquecerem a atuação do árbitro gaúcho Fabrício Neves Correa no último domingo, na derrota por 2 a 1 para o Cruzeiro, em Belo Horizonte. A chateação não é só com os dois gols irregulares validados pela arbitragem, mas, sim, por tudo que acontece ao longo do Campeonato Brasileiro. A reclamação é que o Palmeiras foi prejudicado em pelo menos cinco das 13 partidas no Nacional.
O gerente de futebol do clube, César Sampaio, deixou de lado o discurso ponderado e resolveu desabafar. Ele vai enviar à CBF um protesto contra a arbitragem, mas pede maior atenção. ''Vamos protestar, mas os pontos ficaram para trás. Se não fossem os pontos que perdemos por causa de arbitragem, estaríamos em situação melhor. Se não fosse o árbitro, teríamos vencido o jogo (com o Cruzeiro) por 1 a 0'', criticou.
Além do jogo contra o Cruzeiro, o Palmeiras reclama de mais quatro jogos. Na segunda rodada, Henrique sofreu um pênalti no último minuto, que não foi marcado e o jogo acabou 1 a 0 para o Grêmio. Na rodada seguinte, na derrota por 2 a 1 para o Sport, Henrique fez um gol de cabeça, após cobrança de falta de Marcos Assunção, mas o árbitro marcou impedimento.
Na quinta rodada, Barcos foi derrubado pelo zagueiro Rodolfo, do Vasco, dentro da área, e a arbitragem ignorou. O placar foi de 1 a 1. E, no penúltimo jogo, o Bahia abriu o placar na vitória por 2 a 0 graças à marcação de um pênalti inexistente de Artur em Lulinha, bem cobrado por Souza. No total, o Palmeiras poderia ter conquistado sete pontos a mais se tais jogadas tivessem sido assinaladas corretamente e, nos casos dos pênaltis, se tivessem sido convertidos.