O ala Marcinho Forte, 31 anos, que se envolveu na confusão no intervalo do partida Brasil x Itália, é nascido em Londrina e começou a treinar no Iate Clube. Jogou várias temporadas pelo Londrina Futsal e após Liga Nacional de 2002 arrumou um bom contrato com a Lazio, mudando-se definitivamente para a Itália, onde mora até hoje. Neste seis anos já passou também por BNL, Peruguia (com o qual foi campeão italiano em 2004) e Montesilvano.
  A transferência do jogador em 2002, por meio da dupla cidadania italiana, abriu precedente para outras dezenas de jogadores do Paraná se mudarem também para a Velha Bota, atrás de salários atraentes e contratos maiores. Na condição de ‘‘italianos’’, foram também ingressando na seleção local e neste Mundial os 14 atletas da Azurra são brasileiros.
  Ontem a FOLHA entrou em contato com a família de Marcinho, em Londrina, e seu irmão André havia conversado com o jogador. ‘‘Pelo que ele disse, os caras do banco de reservas do Brasil estavam reclamando demais porque o Foglia (pivô) caía, pedindo falta. Daí começaram a provocar e quando os italianos foram sair para o vestiário o Pipoca (Marcos Sorato, assistente técnico do Brasil) ficou xingando. Vendo aquilo, o Marcinho, que já estava de sangue quente, partiu para cima’’, contou André. Após o intervalo os árbitros decidiram expulsar Marcinho e o pivô brasileiro Betão.
  Com a punição, o ala londrinense não entra em quadra hoje, às 15h30, quando a Itália decide sua vaga nas semifinais contra o Irã, no Maracanãzinho. (Jaime Kaster/Reportagem Local)