O Londrina procura um novo parceiro para o futebol e espera até a próxima semana definir o grupo que vai gerir o Alviceleste em 2024. O clube trabalha em sigilo e ainda não revela nomes, mas reconhece que há negociações adiantadas.

Na tarde de quarta-feira (13), o LEC realizou a primeira coletiva após o fim do contrato com a SM Sports. Participaram o presidente Getúlio Castilho, o vice Felipe Prochet e o presidente do Conselho de Representantes, Denilson de Paula. O assunto principal girou em torno do planejamento para a próxima temporada, apesar ainda de haver muitas indefinições.

"Existem situações sendo tratadas, mas nada de concreto ainda, até porque a rescisão com o antigo parceiro só foi oficializada na segunda-feira (11). As conversas estão sendo retomadas e possivelmente teremos novidades em breve", afirmou Felipe Prochet, que tem representado o Londrina nas reuniões com os investidores interessados.

"O que queremos passar ao torcedor é que, independente de termos um novo parceiro ou não, o Londrina vai disputar o Paranaense em condições boas e já fazendo um planejamento para a Série C. Até porque há um fluxo de caixa para tocarmos o futebol com tranquilidade no ano que vem", ressaltou Prochet.

O planejamento financeiro do LEC leva em conta um valor que o clube tem em caixa e mais o recurso que virá da Liga Forte de Futebol. O Alviceleste vai receber R$ 33 milhões, divididos em quatro parcelas. A primeira será liberada nos próximas dias, a segunda em fevereiro e as outras duas em um intervalo de 12 a18 meses.

"Todos os grupos que conversamos são compostos por pessoas sérias e que têm um projeto esportivo bacana dentro de um planejamento para o futebol a curto, médio e longo prazos. Não importa se o grupo virá com R$ 10 milhões, R$ 15 milhões, mas sim o que ele propõe em termos de futebol, relacionamento com a torcida, com a cidade", frisou o vice-presidente.

O grande obstáculo para o Londrina neste momento é o prazo curto para definir o novo parceiro pensando no início do Paranaense, em 17 de janeiro. A expectativa é apresentar a proposta oficial na próxima semana ao Conselho de Representantes para ser aprovada. Caso não seja possível cumprir este calendário, o LEC tocará de forma independente o futebol no início de 2024.

"Existe esta possibilidade de trabalharmos sozinhos, mas estamos buscando gente para fazer parceria", ressaltou Felipe Prochet. O Londrina negocia com dois grupos de investidores. Um ligado ao ex-presidente do Bahia Guilherme Bellintani e outro composto por empresários paulistas.

Fim da parceria

Sobre a rescisão de contrato com a SM Sports, o presidente Getúlio Castilho afirmou que o assunto já vinha sendo discutido há algum tempo internamente no clube em razão dos problemas enfrentados pela empresa e que o distrato evitou que o LEC tivesse mais problemas no futuro. E confirmou que o clube assumiu R$ 12 milhões de dívidas da antiga parceira.

"Não foi um acordo 100% bom para o Londrina, mas em razão da situação que vinha acontecendo foi uma situação menos perigosa do que poderíamos enfrentar se o contrato fosse cumprido até o prazo final em 2025", apontou.

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