São Paulo - Ao final das 53 voltas do Grande Prêmio da Itália, em Monza, a Fórmula 1 pode ter uma melhor perspectiva dos pilotos que seguirão na briga pelo título. Por enquanto, a liderança está nas mãos de Fernando Alonso, da Ferrari. O espanhol, no entanto, viu sua confortável vantagem diminuir após ser atingido por Romain Grosjean, da Lotus, logo na primeira curva do GP da Bélgica, no domingo passado – por causa do acidente, Grosjean foi punido e não corre hoje na Itália.
Com o abandono no último GP , a vantagem de Fernando Alonso sobre o segundo colocado no Mundial, o alemão Sebastian Vettel, da Red Bull, caiu de 40 para 24 pontos.
"Quero fazer uma boa corrida e ver quantos pontos conseguimos marcar. É preciso estar claro em nossas mentes qual vai ser a nossa prioridade, já que nas últimas duas ou três corridas tomamos cerca de oito décimos de segundo do pole. Espero chegar ao pódio, mas não se tira uma diferença como esta com um botão mágico", frisou o espanhol, que está atrás de sua primeira vitória pela Ferrari em território italiano – em 2010, ele venceu em Monza, mas correndo pela McLaren.
"Do ponto de vista do campeonato, não muda nada ganhar aqui ou em qualquer outro lugar. Mas vencer em Monza é sempre especial, porque a Ferrari sente o enorme apoio da torcida. Então quero retribuir um pouco do que recebemos. E o melhor que podemos fazer neste sentido é ganhar a corrida. A celebração do pódio, com todo o público na reta, é o sonho de qualquer piloto, não apenas para os que estão lutando pelo campeonato", encerrou Alonso.
A largada para o GP da Itália acontece às 9 horas (de Brasília).