Paranaguá - A primeira etapa pela qual passam os grãos que chegam ao Porto de Paranaguá é serem levados em caminhões ao Pátio de Triagem que tem capacidade para 1,3 mil veículos. No pátio entram apenas os caminhões carregados com soja, milho e farelo. As carretas que vêm com contêineres, cargas congeladas e granéis líquidos seguem direto para os armazéns e terminais.
Ainda no pátio, os caminhões passam por verificações documental e física da carga. Em seguida, a Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) realiza a inspeção dos grãos de soja e milho com destino à exportação. São verificados os índices de impurezas, de umidade, de grãos avariados, presença de mofo, de matérias estranhas na carga e de produtos tóxicos.
Após a liberação dos caminhões classificados, os motoristas aguardam para serem convocados pelos terminais portuários para descarregar nos armazéns. Ao receber o aviso para descarregar, o caminhão segue para a moega do armazém contratado para receber a mercadoria.
As empresas que utilizam o Corredor de Exportação possuem armazéns e moegas próprios para soja em grão, farelo de soja e milho. Elas são ligadas ao complexo de exportação por meio de correias transportadoras, que levam o produto aos ship loaders (equipamentos carregadores de navios) e, na sequência, aos navios. A moega é o nome dado a uma instalação portuária aparelhada para a movimentação de determinados granéis sólidos.
O Porto de Paranaguá conta atualmente com 12 silos verticais, sendo um público e 26 horizontais, entre arrendados e privados. No total, estes terminais têm capacidade estática de armazenamento de 1,4 milhão de toneladas. O embarque de grãos acontece com seis berços de atracação e dez ship loaders. Os portos de Paranaguá e Antonina fecharam o primeiro semestre de 2013 com 22,19 milhões de toneladas de cargas movimentadas ou 5,6% a mais que no mesmo período do ano passado.