Resultado fiscal
Após ter operado no azul durante grande parte da sessão, sustentada pela alta das ações da Vale, a Bovespa sucumbiu ao resultado fiscal abaixo do esperado do governo central, anunciado à tarde, e fechou a sessão de ontem com leve queda.

Risco
As agências de classificação de risco Moody’s e Fitch comentaram a decisão da Vale de aderir ao Refis. A Moody’s disse que a adesão é positiva para negociação da dívida da mineradora com o fisco e não deverá haver impacto significativo na dívida da companhia. Já a Fitch afirmou que a medida não afetará ratings em moeda estrangeira e local da Vale. A Standard & Poor’s, por sua vez, rebaixou a perspectiva do rating da mineradora de estável para negativa. Vale PN fechou com alta de 2,70% e os ON, de 2,80%.

Ganhos limitados
A força da Vale deu suporte à Bovespa, embora os ganhos tenham sido limitados pela queda das ações da Petrobras, que ainda sofrem com a indefinição sobre o mecanismo de reajuste dos combustíveis. Hoje, o conselho da estatal se reunirá para debater o assunto. Petrobras PN perdeu 1,63% e Petrobras ON, 2,74%.

Pregão
No fim do pregão, o Ibovespa caiu 0,03%, para 51.846,83 pontos. Na mínima, registrou 51.697 pontos (-0,32%) e, na máxima, 52.458 pontos (+1,15%). No mês, o índice acumula queda de 4,44% e, no ano, baixa de 14,94%. O giro financeiro totalizou apenas R$ 4,376 bilhões, afetado pelo feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, que manteve os mercados do país fechados.

Câmbio
Os dados das contas do governo central divulgados pelo Tesouro Nacional, somados a ajustes técnicos em relação à sessão de anteontem e à disputa que antecede a formação da Ptax de fim de mês, hoje, impulsionaram os ganhos do dólar ante o real, mas a moeda perdeu força perto do fim dos negócios, fechando muito próxima da estabilidade. O dólar fechou com alta de 0,04%, cotado em R$ 2,3190. No mercado futuro, por volta das 14h35, o dólar para dezembro caía 0,45%, para R$ 2,3210.

Juros
Os contratos de juros futuros fecharam a sessão em direções divergentes. No fim do pregão regular, o contrato do juro para abril de 2014 (216.050 pontos) apontava 10,05%, de 10,10% ontem. O juro para janeiro de 2015 (740.305 contratos), indicava 10,63%, ante 10,82% no ajuste anterior. A taxa para janeiro de 2017 (288.400 contratos) estava em 12,07%, ante 12,19% na véspera. A taxa para janeiro de 2021 (49.910 contratos) subiu 12,70%, de 12,67% anteontem.