Subiu
Gerdau Metalúrgica

Desceu
Santander

Ações de commodities puxam desempenho
O Índice Bovespa retomou na segunda-feira, 24, a trajetória de alta, depois de três quedas seguidas na semana passada. Mais uma vez, o movimento foi apoiado no bom desempenho das commodities no mercado internacional. O indicador operou em terreno positivo durante todo o dia e terminou o pregão em alta de 0,64%, aos 65.099,55 pontos, encostado na máxima, de 65.104,42 pontos (+0,65%). O contraponto a essa alta foi volume financeiro reduzido, que somou R$ 4,8 bilhões, ante a já fraca média diária de julho de R$ 6,3 bilhões. As ações da Petrobras terminaram com ganhos de 1,05% (ON) e de 1,50% (PN).

Financeiras destoam de ganhos de outros papéis
As ações da Vale subiram 2,21% (ON) e 2,51% (PNA). Os papéis da mineradora contagiaram as siderúrgicas, como Gerdau Metalúrgica (+4,18%) e CSN ON (+3,12%). Foi divergente a influência das ações de bancos, grupo de maior peso no Ibovespa. Os destaques do dia foram as quedas de 2,43% das units do Santander e de 1,12% de Banco do Brasil ON, que destoaram dos ganhos de outros papéis, como Itaú Unibanco PN e Bradesco PN (+0,63% e +0,85%). As quedas de BB e Santander são explicadas por serem credoras da Triunfo Participações e Investimentos, operadora de concessões de infraestrutura que pediu homologação de planos de recuperação extrajudicial própria e de subsidiárias.

Dólar tem ajustes com fortalecimento no exterior
O dólar teve mais um dia de ajustes e fechou em leve alta, após quedas acentuadas nas últimas semanas, impulsionado pelo fortalecimento da moeda americana no exterior. A valorização foi limitada devido ao aumento de mais de 1% do petróleo e pressão de formação da Ptax na última semana do mês. No mercado à vista, o dólar terminou em alta de 0,15%, aos R$ 3,1470. O giro financeiro somou US$ 2,13 bilhões. Na mínima, ficou em R$ 3,1343 (-0,25%) e, na máxima, aos R$ 3,1527 (+0,32%). No mercado futuro, às 17h51, o dólar para agosto subia 0,06%, aos R$ 3,1505. O volume financeiro somava cerca de US$ 10,09 bilhões. A divisa oscilou de R$ 3,1385 (-0,30%) a R$ 3,1565 (+0,27%).

Taxas de juros fecham dia com viés de baixa
Os juros futuros encerraram a sessão perto dos ajustes da última sexta-feira, 21, com viés de baixa nos vencimentos mais curtos. Os vértices mais longos fecharam estáveis, na medida em que o dólar também perdeu força ante várias moedas, influenciado pelos ganhos mais firmes dos preços do petróleo. No fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 estava em 8,520% (93 195 contratos), ante 8,535% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2019 (144.680 contratos) encerrou estável em 8,40%. O DI para janeiro de 2021 (97.275 contratos) terminou com taxa de 9,45%, de 9,44%.