Bovespa fecha com o maior patamar desde outubro
A Bovespa fechou em alta de 0,82% nesta terça-feira (17), atingiu 64.354,33 pontos, maior patamar desde 31 de outubro. Os ganhos do dia foram determinados pela expressiva valorização das ações dos bancos. Ao longo do dia, o rali dos bancos acabou por contagiar outros papéis, levando a bolsa a renovar sucessivas máximas até a última hora de negócios. O volume de negócios totalizou R$ 7,07 bilhões. Com a alta de hoje, o Ibovespa passa a contabilizar ganho de 6,85% em janeiro e de 66,86% em 12 meses. Analistas atribuem a alta dos papéis de bancos à ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada pela manhã.

Bancos são os destaques do dia
Os destaques no segmento financeiro ficaram por conta de Itaú Unibanco PN (+2,69%), Bradesco PN (+2,86%) e Santander Brasil Unit (+2,27%). Depois de cinco altas consecutivas, as ações da Vale passaram por um ajuste significativo, que também foi absorvido pelo comportamento comprador dos investidores. Vale ON e PNA recuaram 3,93% e 1,96% respectivamente, acompanhando suas pares no exterior, que cederam terreno após a desvalorização do minério de ferro no mercado à vista chinês. Petrobras PN teve alta de ,44%, enquanto Petrobras ON inverteu o sinal nos últimos minutos e caiu 0,44%

Dólar opera em baixa e encerra com queda 1,01%
O dólar operou em baixa nesta terça-feira (17), diante da retomada dos leilões de swap cambial pelo Banco Central. O dólar à vista encerrou aos R$ 3,2093, em queda de 1,01%, já afastado da mínima de R$ 3,1977 (-1,37%). Na máxima, a moeda chegou aos R$ 3,2206 (-0,66%), enquanto o volume de negócios somou US$ 1,423 bilhão. Já o contrato futuro mais líquido, para fevereiro de 2017, encerrou aos R$ 3,2250 (-1,03%), após oscilar entre a mínima de R$ 3,2105 (-1,47%) e a máxima de R$ 3,2350 (-0,72%), com movimentação de US$ 10,997 bilhões. A redução das perdas foi decorrente de realização de lucros em contratos vendidos.

Juros têm direções divergentes
Os juros no mercado futuro encerraram com direções divergentes, mas perto dos ajustes da segunda-feira (16). As taxas dos contratos curtos e intermediários fecharam com leve viés de alta, enquanto os juros mais longos registraram viés de baixa - ainda que mais moderado que o observado na maior parte do turno da manhã. Assim, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 fechou a 11,035% ante 11,025% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2019 fechou a 10,50% ante 10,48% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 fechou a 10,75% ante 10,76% no ajuste da segunda.