Subiu
Dólar

Desceu
JBS ON

Moedas de emergentes e commodities perdem força
O dólar avançou ontem ao nível de R$ 3,14 em um dia de correção, após sequência de cinco quedas em seis pregões no mercado à vista. De acordo com especialistas, a entrada reduzida de recursos no País abriu caminho para realização de lucros em posições vendidas. A alta também foi pelo ambiente externo menos favorável à tomada de risco, com enfraquecimento de moedas ligadas a commodities e economias emergentes. No mercado à vista, fechou em alta de 1,12%, aos R$ 3,1433, perto da máxima de R$ 3,1524 (+1,41%). O volume de negócios somou R$ 2,239 bilhões. O contrato para novembro encerrou em alta de 0,71%, aos R$ 3,1425, com giro de US$ 18,434 bilhões.

Bovespa fecha com baixa leve pelo terceiro pregão
A Bovespa fechou em leve baixa pelo terceiro pregão consecutivo. O dia negativo no mercado externo foi determinante. Do lado doméstico, o noticiário corporativo e a temporada de balanços geraram movimentos independentes. Permaneceu ainda certa cautela com os riscos de delações premiadas de Eduardo Cunha e de executivos da Odebrecht. O Índice Bovespa abriu em baixa, chegou a cair 1,23% e terminou o dia com recuo de 0,06%, aos 63.825,68 pontos. Divididas entre o noticiário corporativo amplamente positivo e a queda dos preços do petróleo, as ações da Petrobras fecharam com altas de 1,27% (ON) e de 0,56% (PN). As da Vale seguiram em alta firme (+1,97% na ON e +1,86% na PNA).

Papéis da JBS despencam com veto a reorganização
Os balanços mais importantes não comprometeram o otimismo do investidor. Os resultados do Santander apontaram lucro líquido gerencial de R$ 1,884 bilhão no terceiro trimestre, com alta de 10,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. As units do banco reagiram com alta e terminaram o dia com ganho de 0,48%, destoando do fraco desempenho das demais ações do setor financeiro. Entre as ações que compõem a carteira teórica do Ibovespa, a maior queda ficou com JBS ON, que despencou 11,45% depois que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vetou a proposta de reorganização societária da empresa. O Ibovespa tem alta de 9,35% em outubro e de 47,24% no ano.

Taxas de juros tem alta com ruídos na política
Os juros futuros de médio e longo prazos fecharam em alta, com investidores reduzindo posições vendidas em meio a ruídos acerca do cenário político e à pressão negativa de ontem no mercado de moedas de economias emergentes, como o real. No final da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 13,725%, de 13,729% no ajuste de anteontem. O DI janeiro de 2018 fechou com taxa de 12,27%, ante 12,24% no ajuste anterior. A taxa do DI janeiro de 2019 subiu de 11,48% para 11,55%, máxima. O DI janeiro de 2018 terminou com taxa de 11,27%, de 11,18%. (Agência Estado)