Subiu
Petrobras
Desceu
Ibovespa

Queda
A Bovespa chegou a sustentar ganhos consistentes ao longo da sessão de ontem, superiores a 1%, em meio à euforia com as pesquisas eleitorais mais recentes. Só que o fato de a bolsa brasileira estar registrando fortes ganhos há algum tempo abriu espaço, à tarde, para realizações de lucros. Sem a referência de Nova York, em função do feriado do Dia do Trabalho, muitos investidores embolsaram ganhos e o Ibovespa terminou em queda de 0,24%, na cotação mínima de 61.141,27 pontos.

Estatais
Na máxima da sessão, registrada pela manhã, o Ibovespa marcou 62.279 pontos (+1,62%). Os destaques eram, novamente, os papéis de empresas estatais, como Petrobras e Eletrobras. Tudo porque o mercado financeiro espera que, com a eventual vitória de Marina Silva (PSB) na corrida presidencial, o intervencionismo do governo nessas empresas diminua.

Petrobras
À tarde, os papéis da Petrobras, que chegaram a marcar a maior valor intraday desde junho de 2010 no caso dos PN, desaceleraram os ganhos. Isso também foi percebido com as ações da Eletrobras. Outros papéis importantes para o Ibovespa, como os da Vale, já estavam em queda desde mais cedo. No fim, Petrobras ON subiu 1,54% e PN teve ganho de 2,06%, enquanto Eletrobras PNB teve ganho de 1,38%. Ainda forte, Eletrobras ON avançou 5,52%. Banco do Brasil ON subiu 1,26%. Do lado das baixas, Vale ON cedeu 0,58% e Vale PNA teve queda de 0,85%.

"Tombo"
A desaceleração dos ganhos das estatais e as baixas verificadas em outros setores fizeram o Ibovespa fechar na mínima de 61.141,27 pontos, em baixa de 0,24%. Da máxima vista mais cedo para esta mínima, o Ibovespa oscilou -1,83%. Foi este o tamanho do "tombo" provocado pela realização de lucros.

Dólar
O dólar interrompeu ontem uma sequência de quatro baixas consecutivas, mas ao mesmo tempo não teve fôlego para subir, encerrando o dia estável ante o real. No fim, a moeda à vista negociada no balcão foi cotada a R$ 2,2420, valor idêntico ao da sexta-feira. Já o vencimento para outubro - que fecha às 18 horas - subia 0,35%, aos R$ 2,2625.

Juros
Apesar das oscilações do dólar ante o real, as taxas dos contratos futuros de juros mostraram comportamento autônomo no Brasil. Na BM&FBovespa, o DI janeiro de 2015, com 20.925 contratos, fechou com taxa de 10,78%, na mínima, nivelado ao ajuste de sexta-feira. O DI janeiro de 2016 (138.245 contratos) marcou 11,27%. O DI janeiro de 2017 (144.520 contratos) fechou em 11,20%, de 11,23% no ajuste da sessão anterior, e o DI janeiro de 2021 recuou de 11,13% para 11,00% (59.715 contratos).

(Agência Estado)