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Dow Jones

Desce
Bovespa

Bovespa
A alta das bolsas internacionais não foi suficiente para garantir o mesmo rumo à Bovespa. Apesar de um início pari passu, a Bolsa brasileira acabou virando para baixo no meio da tarde de ontem e assim caminhou até o final, puxada por Vale e OGX.

PIB
A expectativa com os dados do PIB brasileiro do primeiro trimestre, divulgados hoje, o resultado do encontro do Copom e as apostas de que o Federal Reserve poderá retirar os estímulos dados à economia dos EUA fizeram com que os investidores realizassem lucros.

Pontos
O Ibovespa, assim, terminou o dia com perda de 0,64%, aos 56.036,26 pontos. Na mínima, registrou 56.009 pontos (-0,69%) e, na máxima, registrou 56.979 pontos (+1,03%). No mês, acumula alta de 0,23% e, no ano, perda de 8,06%. O giro financeiro totalizou R$ 6,399 bilhões.

Selic
Um operador acredita que houve um processo de realização de lucros no mercado doméstico, já que o mercado está na expectativa de dados importantes. Hoje o IBGE divulga o PIB do primeiro trimestre e o Copom anuncia a nova taxa Selic. Além disso, comentou outro profissional, as bolsas norte-americanas perderam o tônus e a Bovespa acompanhou.

Dow Jones
Nos EUA, as bolsas subiram, mas fecharam longe das máximas. Dow Jones avançou 0,68%, aos 15.409,39 pontos, S&P teve valorização de 0,63%, aos 1.660,06 pontos, e Nasdaq teve elevação de 0,86%, aos 3.488,89 pontos.

Conference Board
O principal indicador conhecido por lá foi a confiança do consumidor da Conference Board, que subiu bem mais do que o previsto e levou os investidores a preverem a retirada de estímulos pelo Federal Reserve mais cedo do que o esperado.

Vale
Vale foi uma das principais pressões baixistas, ao lado de OGX. A mineradora recuou 1,73% na ação ON e 1,59% na PNA. Os papéis foram impactados pelo recuo do preço do minério de ferro na China, ao menor patamar do ano, de US$ 117,8 a tonelada seca, com retração de 2,6% em relação a ontem. OGX ON ampliou as perdas ao longo da tarde e ajudou a empurrar o índice para baixo. No final, caiu 5,14%.Petrobras ON terminou em alta de 1,99% e a PN, 0,65%.

Câmbio
O dólar voltou a subir de forma consistente ante o real e fechou cotado a R$ 2,0730 no mercado à vista de balcão, em alta de 0,83%. Este é o maior patamar de fechamento desde 18 de dezembro de 2012, quando estava em R$ 2,0890 no fim do dia. Embora a moeda tenha ficado acima de R$ 2,07, o Banco Central (BC) manteve-se longe dos negócios, sendo que profissionais do mercado voltaram a citar que, aparentemente, a autoridade monetária está disposta a permitir um dólar em patamares mais altos.

Europa
As bolsas europeias fecharam em forte alta, motivadas por dados positivos dos EUA, que aumentaram o otimismo com a recuperação econômica. Além disso, comentários do membro do conselho do Banco Central Europeu (BCE) Jörg Asmussen sobre a continuação da política monetária da instituição aliviaram as preocupações com uma possível redução de estímulos. O índice Stoxx 600 avançou 1,28%, para 308,24 pontos.

Cotação
Na cotação mínima de ontem, às 10h46, a moeda atingiu R$ 2,0540 (baixa de 0,10%) e, na máxima, verificada às 14h35, marcou R$ 2,0740 (alta de 0,88%). Da mínima para a máxima, a oscilação foi de +0,97%. Às 16h38, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 2,786 bilhões, sendo US$ 2,445 bilhões em D+2 - melhor que o movimento de ontem, quando os mercados permaneceram fechados nos EUA e no Reino Unido em função de feriados. O dólar pronto da BM&F teve avanço de 0,78%, para R$ 2,0710, com 18 negócios registrados. No mercado futuro, o dólar para junho era cotado a R$ 2,07350, em alta de 0,68%.

Juros
Ao término da negociação normal na BM&FBovespa, o contrato de DI com vencimento em julho de 2013 (com expressivos 1.304.225 contratos) marcava 7,57%, igual ao ajuste anterior. O DI com vencimento em janeiro de 2014 (452.280 contratos) apontava mínima de 8,13%, ante 8,15% ontem. O juro com vencimento em janeiro de 2015 (471.235 contratos) indicava 8,61%, ante 8,60% na véspera. Entre os longos, o contrato com vencimento em janeiro de 2017 (311.770 contratos) marcava 9,48%, ante 9,37% ontem, e o DI para janeiro de 2021 (31.230 contratos) estava em 10,22%, ante 10,03% no ajuste anterior.

(Agência Estado)