Negociações seguem duras entre parlamentares e o governo. Agora Lula pensa em atender demandas do centrão criando os ministérios da pequena e média empresa. Há órgãos que cuidam especificamente da questão, como o Sebrae, e que desenvolveram ao longo do tempo técnicas e normas para encaminhar adequadamente o problema. É claro que temos ainda as juntas comerciais que apuraram formas de atendimento das empresas e que o fazem, como a nossa, com razoável economia de tempo, uma das mais eficientes do país. A criação de pasta para esse atendimento pode ser um espaço político relevante, mas com dificuldades notórias para agir.

As dificuldades pré-existentes como a natimortalidade das micro e pequenas empresas segue como um desafio em termos sustentáveis como também em escala. A cultura que temos sobre a temática era justamente a do Ministério do Trabalho e alvo das maiores disputas para definir seus campos de ação.

De novo

A ideia de taxar as grandes fortunas sempre foi colocada como um avanço do progresso social. Mas nunca emplacaram, em parte pela resistência de um núcleo liberal que a apontava como um mau caminho e doutrinariamente falha. Pois agora o Lula assinou uma Medida Provisória para cobrar impostos de super-milionários. Dimensionada, a modalidade alcança cerca de 2.500 brasileiros que sofrerão tributos de 15 a 20% nos fundos exclusivos a investidores com milhões em carteira. Espera-se arrecadar R$ 24 bi até 2026, cobrança feita em duas vezes ao ano e não apenas no resgate como se dá hoje. Afora isso informou o governo que encaminhou ao Congresso Nacional projeto de lei para taxar, com alíquotas progressivas até 22,5%, offshores e trusts que gerenciam no exterior cerca de US$ 200 bilhões pertencentes a cidadãos brasileiros. Deputados resistem à pauta e a veem como revanchista.

Sangue

Bancos de sangue estão com extrema deficiência do tipo O, em nível extremamente crítico.

Azul

Está para pintar no horizonte hoje a super lua azul.

Reação

81% dos comerciantes paulistas se mostraram contra o fim do parcelamento sem juros no cartão.

Olho na Copel

Tribunal de Contas quer fixar critérios para a destinação dos recursos obtidos com a venda da Copel.

Turismo

Gastos com turismo em 2023 são o segundo melhor de todos os tempos. A impressão é que entramos na rota da sustentabilidade em todos os setores da indústria invisível.

A opinião do colunista não reflete, necessariamente, a da FOLHA