Investimentos nos cemitérios
A Câmara Municipal de Londrina aprovou ontem, em segunda discussão, mudança no Código de Posturas. O projeto de lei 110/2017 prevê a possibilidade de converter a obrigação dos cemitérios particulares de destinarem pelo menos 10% do total de sepulturas e jazigos a indigentes em investimentos equivalentes nos cemitérios municipais, como a construção de capelas e ampliações. Caso não haja mais necessidade de novas construções ou reformas nos cemitérios públicos, a administração municipal poderá indicar outras obras a serem executadas com os valores da contrapartida.

Falta de demanda
De acordo com os autor Felipe Prochet (PSD), o cumprimento da regra estabelecida no Código de Posturas de oferecer uma porcentagem das sepulturas a indigentes tem sido dificultado por dúvidas sobre a responsabilidade e a forma de realização destes sepultamentos, uma vez que nem sempre os cemitérios particulares seguem o modelo dos cemitérios municipais, além do fato de que em Londrina são sepultados entre 10 e 12 indigentes por ano, demanda atualmente atendida pelos cemitérios municipais.

Homenagens em dobro
O projeto de resolução alterando o artigo 126 do Regimento Interno da Câmara de Vereadores de Londrina para permitir a realização de duas entregas de honrarias no Legislativo por semana seguiu para a sanção do prefeito Marcelo Belinati (PP). Atualmente é realizada a entrega de uma honraria semanalmente e cada vereador pode apresentar quatro proposições por Legislatura, sendo uma a cada ano, independentemente da espécie, entre os exemplos está o Título de Cidadão Honorário de Londrina. De acordo com a justificativa dos autores, a intenção é que mais pessoas ou entidades sejam homenageadas pelos trabalhos prestados no município. O projeto aprovado define que cada vereador poderá propor a entrega de duas honrarias por ano.

Definido secretário Regional
O presidente do Codinorp (Consórcio de Desenvolvimento e Inovação do Norte do Paraná)e prefeito de Prado Ferreira (Região Metropolitana de Londrina), Silvio Antônio Damaceno, anunciou ontem o nome do secretário Regional de Educação do Codinorp. Amauri Monge Fernandes, de Santana do Parnaíba (SP), foi escolhido depois de processo de pré-seleção organizado pelo Vetor Brasil e contou com mais de 300 inscritos de 20 Estados e 190 cidades do País.

Apac reconhecida
A Apac (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados) de Londrina recebeu o certificado de utilidade pública estadual à entidade por meio de projeto de lei aprovado na AL (Assembleia Legislativa). O reconhecimento ampliará as possibilidades de convênios e parcerias. Com o título, a entidade poderá participar de programas oficiais como o Nota Paraná, por exemplo, que repassa recursos do ICMS a instituições que cadastram notas fiscais de compras no comércio. A proposta é do deputado estadual Tercilio Turini (PPS).

Câmara devolve recursos
A Câmara Municipal de Castro (Campos Gerais) formalizou nesta semana a devolução de R$ 1,9 milhão do orçamento do Legislativo para os cofres da prefeitura. Os recursos serão utilizados para a construção de uma escola no município. O presidente da Câmara, José Otávio Nocera, Nocera destacou que a devolução do dinheiro é fruto da economia que a Câmara fez desenvolvendo um trabalho sério e otimizando recursos. O orçamento da Câmara de 2017 foi de R$ 7 milhões.

Ministra deixa o PSDB
A ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, pediu desfiliação do PSDB nessa quinta-feira. Sob pressão para deixar o governo Michel Temer, ela permanece no cargo mesmo após o desembarque dos tucanos. O Palácio do Planalto vê o movimento como uma tentativa de Luislinda de continuar no governo Michel Temer. Alvo de polêmicas e criticada no Planalto por ter uma atuação "apagada", Luislinda, no entanto, deve ser substituída. O governo busca na bancada feminina um nome, mas, segundo interlocutores de Temer, diferentemente das pastas de Cidades e Secretaria de Governo, Direitos Humanos não tem atraído a atenção de aliados. A ideia do presidente é manter na pasta uma mulher e, com isso, conquistar votos da bancada. Luislinda sofreu desgaste após a Coluna do Estadão, publicada no dia 2 de novembro, revelar que ela havia pedido para acumular o salário de ministra com o de desembargadora aposentada, o que lhe garantiria um vencimento bruto de R$ 61,4 mil mensais. Por causa do teto constitucional, ela pode receber até R$ 33,7 mil.