Londrina x Maringá
A campanha eleitoral de Maringá (Noroeste), onde Silvio Barros (PP) e Ulisses Maia (PDT) disputam o segundo turno, respingou em Londrina e incomodou o prefeito Alexandre Kireeff (PSD). Em dos programas eleitorais do pepista, irmão do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), a apresentadora faz um comparativo com outras "grandes cidades" para destacar que Maringá, governada pela família Barros desde 2005, está com as finanças em dia.

Deficit ou dívida?
"Londrina, no Norte do Paraná, tem a maior dívida do interior do Estado, mais de R$ 70 milhões. Não vai conseguir pagar o funcionalismo ou os fornecedores, já suspendeu alguns serviços de saúde e fez um corte de 25% nas refeições do Restaurante Popular", argumenta o programa eleitoral, mostrando reportagens feitas pela imprensa londrinense, deixando de explicar a diferença entre dívida consolidada e deficit projetado, numa clara tentativa de tentar passar ao eleitorado de Maringá a suposta eficiência da gestão Barros na "Cidade Canção".

Kireeff rebate
Procurado pela FOLHA, o prefeito Alexandre Kireeff revelou que já havia sido informado sobre as declarações do programa eleitoral de Silvio Barros, embora não tenha visto o programa. "Não há dívida, tivemos superavit no nosso balanço do quadrimestre. Isso demonstra que Londrina é modelo para Maringá e referência, pois querem se comparar para angariar algum prestígio", alfinetou o prefeito londrinense.

Palestra de Moro
Responsável pelos processos da Lava Jato, que apura corrupção e desvios de dinheiro na Petrobras, o juiz federal Sérgio Moro foi convidado para mais uma palestra. Desta vez, o convite é do presidente do Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos. Moro vai abordar o tema "Corrupção sistêmica e Justiça criminal"). A palestra acontecerá na próxima quinta-feira (20/10), às 10 horas, na Sala Desembargador Clotário Portugal (Pleno), 12º andar do Prédio Anexo do TJ.

Segurança do ministro
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, decidiu substituir sua segurança pessoal, até agora a cargo da Polícia Federal, por policiais militares que integram a Força Nacional de Segurança. Segundo assessores, a ideia é fazer um revezamento entre PF e Força Nacional para "prestigiar todas as forças" da pasta.

Desconforto na PF
A decisão, no entanto, causou desconforto entre policiais federais que viram a substituição como um sinal de desprestígio da corporação. Segundo fontes da PF, apenas um policial federal será mantido na equipe de segurança do ministro. Todos os outros serão PMs - a maior parte é proveniente de São Paulo, onde Moraes foi secretário da Segurança Pública na gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Leilão da Lava Jato
A lancha do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi vendida em leilão nessa quinta-feira (13) por R$ 1.440.333,03. O valor irá aos cofres públicos como parte da restituição dos danos apurados na Operação Lava Jato. A embarcação foi alvo de 104 lances de 15 compradores diferentes e acabou sendo levada pelo usuário "pparti" do site Canal Judicial, onde foi realizado o pregão. O item estava anunciado na página principal do site com a chamada "operação Lava jato lancha 45 pés" e o vendedor era a "13ª Vara Federal de Curitiba".

Metade do preço
O comprador da lancha terá que pagar R$ 61,7 mil referentes a aluguel e condomínio atrasados na marina. A descrição do produto dizia: "Lancha Costa Azul, cabinada, ano 2013, 45 pés, 2 motores de centro com eixo Volvo Penta, 870 HP". Foi a segunda vez que o barco foi a leilão, já que não recebeu nenhum lance na primeira tentativa. Nessa quinta, o preço sugerido foi de R$ 1,74 milhão e o lance mínimo foi de R$ 695 mil. Em novembro do ano passado, uma empresa de leilões tentou vender a Costa Azul, mas nenhum interessado apareceu. Na ocasião, o barco do ex-diretor era avaliado em R$ 3 milhões.

Tropas federais no MA
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou ontem o envio de Força Federal para a cidade de São Luís, capital do Maranhão. As tropas vão atuar durante a eleição e apuração de votos do segundo turno das eleições municipais, que acontece no domingo, dia 30 de outubro. O relator da ação, ministro Henrique Neves, disse que para aceitar o pedido levou em conta os casos de violência registrados durante o primeiro turno. Poucos dias antes do pleito, foram registrados ataques criminosos a locais onde seria realizada a votação. Na madrugada do dia do primeiro turno foram sete ocorrências entre ataques a prédios públicos e veículos na capital maranhense.