A HORA DA VERDADE
Serão quatro jogos. Três deles fora de casa. E todos com uma boa dose de risco, embora o Londrina tenha se saído melhor longe do estádio do Café. Essa é a esperança do torcedor, apesar de adversários mais qualificados. A sequência: sábado, em Campinas, diante do Guarani, hoje, vice-líder com 28 pontos e invicto no Brinco de Ouro. No dia seguinte, embarca para Belo Horizonte, onde na terça-feira pega o América, líder com 30 pontos. Na volta, recebe no Café o Vila Nova, no dia 5 de agosto, um sábado, fechando o primeiro turno. E em seguida, abrindo o segundo turno, joga no Beira-Rio contra o Internacional.
Serão 12 pontos em disputa, que poderão dar um direcionamento, ou em busca de uma vaga na Série A, ou permanência da Série B, ou ainda – possibilidade que todos descartam – de brigar para não cair.

NÚMEROS NEGATIVOS
Jogar no estádio do Café parece ser um pesadelo para o Londrina. Desde o ano passado tem sido uma sina. Virou uma síndrome. Dos nove jogos em casa, foram duas vitórias (Luverdense e ABC), times que estão na zona de rebaixamento, cinco empates (Paraná, Oeste, Juventude, Boa Esporte e Náutico), e duas derrotas (Internacional e Criciúma). Dos 27 pontos disputados, ganhou apenas 11.
Marcou 12 gols e sofreu 12. Se tivesse melhor aproveitamento, estaria hoje liderando a Série B.

COTAS
O Internacional tem como cota fixa para disputar a Série B, R$ 60 milhões. O Goiás, R$ 35 milhões. Os demais 18 clubes, R$ 5 milhões cada. Fora o rateio do PPV, através do Premiere.

VALENDO VAGA
Dia 6 de agosto, a primeira rodada da Taça FPF sub-23. O campeão garantira vaga no Brasileiro da Série D em 2018. Serão quatro times do Sul – Rio Branco, Operário, Iraty e Andraus Brasil. Três do Oeste – Cascavel, Toledo e Foz. Dois do Noroeste – Maringá e Paranavai. E apenas um representante do Norte, a Portuguesa Londrinense.

OS GOLEADORES
Jonatas Belusso, do Londrina, continua na ponta da artilharia da Série B com nove gols, apesar de não marcar há quatro jogos. Henan, do Figueirense, tem 8.
Alan Mineiro, do Vila Nova, e Tiago Marques, do Juventude, sete gols cada. Lucão, do Criciúma, Robinho, do Figueirense, e Ruy, do América, aquele mesmo que jogou no Operário e no Coritiba, com seis gols cada.