PMs brigam por cargos civis para aposentar cedo
Militares, policiais militares e até bombeiros disputam a tapa, em todo o País, oportunidades de serem colocados à disposição de governos municipais, estaduais e até federal, em razão de uma portaria bizarra de 2012, do Comando do Exército. Pela portaria 871, é transferido automaticamente para reserva remunerada (aposentadoria) quem ocupar por mais de 2 anos cargos fora da sua unidade militar.

Outra mamata
Se a ideia era inibir a transferência para trabalhar fora dos quartéis, a portaria bizarra acabou criando outra mamata no serviço público.

Objetos de desejo
Gabinetes de políticos policiais ou militares como Jair Bolsonaro são os mais procurados por milicos para antecipar aposentadoria integral.

Festa no gabinete
Um major lotado no gabinete de Bolsonaro esfrega as mãos: no domingo (19) completa 2 anos fora da PM e vai ganhar aposentadoria.

Pressão
No Distrito Federal, a Casa Militar do governo vive sob grande pressão para apressar processos de cessão de PMs para outros órgãos.

Agências da Petrobras saem na véspera da folia
A Petrobras vai divulgar no dia 22, véspera de Carnaval - quando tudo acaba em samba - as duas agências de propaganda que vão dividir sua verba anual de R$ 500 milhões por cinco anos. Uma das favoritas é a carioca NBS, que no governo do PT se chamava "Quê" e cujo diretor, Dudu Godoi, foi marqueteiro de Lula. A outra deve ser a paulista Fischer, da Trindade Investimentos, cujo sócio figura na Lava Jato.

No Bull Shit
Tanto quanto a Fischer, NBS tem reputação de agência criativa. Sua denominação são as iniciais de "No Bull Shit".

Dezoito citações
Danilo Amaral, da Trindade, é citado 18 vezes na delação de Sérgio Machado, ex-Transpetro, por receber R$ 30 milhões do petrolão.

Palmas para ele
Em 2015, Danilo Amaral, ganhou fama com imagens nas redes sociais constrangendo o ex-ministro petista Alexandre Padilha em restaurante.

Zap nunca mais
Chantageada por WhatsApp pelo hacker Silvonei José de Jesus Souza, a primeira-dama Marcela Temer deixou de utilizar o aplicativo em 11 de maio de 2016, mesmo dia em que o bandido foi preso.

Recorde negativo
Já são 106 os policiais sequelados por "disparos acidentais" de armas da Taurus que resolveram processar a empresa. Mas a Taurus celebra o recorde da venda de 2 mil pistolas. Uma lei marota obriga nossas polícias a comprar armas "made in Brasil", que só a Taurus produz.

Nome de Minas
Aécio Neves levou até Michel Temer a sugestão de Carlos Velloso para ministro da Justiça, mas sabe que o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal não é o "nome do PSDB". De Minas Gerais, certamente.

Mandou bem, Guilherme
Procurador-geral de Justiça do RS, Marcelo Dornelles se enrolou para explicar ao competente repórter Guilherme Baumhardt por que só os procuradores não recebem salários em parcelas, ao contrário dos demais. Ficou parecendo que se acham servidores de primeira classe.

CPI agoniza
Findo o impacto inicial, a CPI da Lei Rouanet, prorrogada ontem, caiu mesmo no esquecimento. É comum reuniões com apenas dois deputados: o presidente, Alberto Fraga (DEM), e Izalci (PSDB), do DF.

Pura hipocrisia
A imprensa costuma criticar governos que nomeiam ministros que não garantem votos no Congresso, mas fingiu "choque" com o sincericídio do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), revelando que é o número de votos do partido no Congresso que determina a escolha do ministro.

Dívida parcelada
José Carlos Aleluia (DEM-BA) apresentou emenda à Medida Provisória 766/17, que regulariza débitos de pessoas e empresas, para que municípios também possam parcelar os débitos junto à união.

Cultura na cadeia
Em 7 anos, detentos de quatro prisões de segurança máxima de quatro Estados (PR, MS, RN e RO) produziram 6 mil resenhas de livros. A cada obra lida e resenhada, eles reduzem quatro dias da pena.

Pensando bem...
...permanecendo preso, Eduardo Cunha ao menos não vai apanhar de senhoras indignadas no aeroporto.

Imagem ilustrativa da imagem CLÁUDIO HUMBERTO



PODER SEM PUDOR

PAC e POC
A polêmica causada do "sincericídio" do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), contando como o número de votos de um partido na Câmara ou no Senado é o que determina a escolha de um ministro, faz lembrar a ironia do ex-deputado Beto Albuquerque (RS), então líder do PSB, que usou um paralelo com o PAC para definir a paixão do PT por boquinhas:
- Eles (petistas) defendem é o POC, Programa de Ocupação de Cargos. O resto é salamaleque.

Com André Brito, Gabriel Garcia e Tiago Vasconcelos